sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Tripla confiança





Hyundai renova i30 para reforçar posição em segmento concorrido

Nos dias que correm, a compra de um carro tem de ser vista como um investimento de longo prazo em que a relação preço/qualidade assume papel preponderante nos factores de escolha. Aqui, a Hyundai dá cartas ao apresentar um modelo dirigido às famílias da chamada classe média, com qualidade reconhecida, excelente nível de equipamento e ainda um pacote que oferece 5 anos de garantia mecânica, 5 anos de assistência em viagem (24 horas) e mais cinco ‘check up’ anuais em oficinas da marca. Uma tripla razão de confiança, alicerçada num produto que vem ganhando terreno aos rivais, em segmentos tão importantes como o B e o C.
O i30 CW é disso exemplo. Alvo de uma renovação assente na estética – com uma frente redesenhada, novas saias laterais e um pára-choques traseiro mais envolvente –, nos níveis de equipamento e nas prestações do motor 1.6 CRDI, a este Hyundai testado pelo JR pode aplicar-se o velho ‘chavão’ do ‘mais por menos dinheiro’. Ou seja, por pouco mais de 26 mil euros, podemos dispor de um carro fiável, espaçoso, confortável e com um equipamento de série que inclui computador de bordo, faróis de nevoeiro, controlo e limitador de velocidade e o indicador de condução mais económica ‘Eco Shift’. A estes, juntam-se, na versão Style, o sistema de luzes de acompanhamento ‘follow me’, jantes de liga leve, bancos com um misto pele/tecido, alarme, sensores de luz e chuva, espelhos rebatíveis aquecidos e volante em pele com comandos para o sistema de som com rádio, CD e mp3.
Lá dentro mantém-se a evolução demonstrada pela marca coreana ao nível dos revestimentos, mas o que mais salta à vista é a habitabilidade e o espaço patentes no i30 CW. Depois, há que falar na agradável surpresa que constitui a utilização da motorização 1.6 CRDI, de 128 cv, à qual está acoplada uma caixa de seis velocidades de muito fácil manuseamento e com escalonamento perfeito para a utilização versátil que este tipo de carro requer. Aliás, com um binário de 260Nm, disponível a partir das 1900 rpm, este i30 mostra-se despachado quanto baste na condução citadina e um rolador nato em estrada ou auto-estrada.
Quanto a consumos há a registar progressos consideráveis face à anterior motorização de 115 cv, com a marca a anunciar 4,7 l/100 km, não muito longe dos 6,1 l/100 km que conseguimos num percurso misto, embora sem grandes preocupações de economia.
Paulo Parracho

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lexus em versão mais acessível





IS 200d poupa na potência, nas emissões e, claro, no preço

A gama IS, a mais importante da Lexus, ganhou uma nova versão, adaptada aos sinais da crise e às preocupações ambientais. Tendo por base a motorização de 2.2 litros do IS 220d, o novo IS 200d viu a sua potência reduzida de 177 para 150 cv, de modo a permitir consumos moderados e emissões de CO2 menos penalizadoras do ponto de vista ambiental e ao nível da fiscalidade europeia. Temos assim, um modelo de gama ‘premium’, apresentado a um preço muito mais acessível (a partir de 36 500 euros) e verdadeiramente concorrencial perante a concorrência (germânica) directa.
Quanto à renovação da gama IS, que mantém as restantes versões – IS 220d, IS 250, IS 250C e IS-F – resume-se a pequenos aspectos estéticos, na grelha e entradas de ar frontais, na introdução de luzes diurnas LED, nas ópticas traseiras e no desenho das jantes, enquanto no interior surgem aplicações metalizadas no tablier e no painel de instrumentos.
Para todos há um pacote base de equipamentos, já muito completo, que pode ser ampliado pelo ‘pack Executive’ ou ainda pelo ‘pack Luxury’, no caso das versões superiores ao IS200d. Para este está também reservado o ‘pack F-Sport’, disponível por mais 6325 euros, capaz de aproximar (esteticamente) a versão de entrada do topo da gama, o IS-F.
A versão testada pelo JR incluía este kit estético,com‘spoiler’ dianteiro e ‘aileron’ traseiro, jantes de 18’’ com pneus desportivos, pedais em alumínio, sensores de estacionamento, câmara traseira, entre outros opcionais. O Lexus IS 250 F-Sport recebe ainda uma suspensão desportiva melhorando o comportamento em curva, a agilidade do chassis e tambéma resposta da direcção.
É claro que com a opção pela redução de potência, a veia desportiva do IS 200d fica-se pela aparência do ‘pack F-Sport’, muito embora as prestações do motor 2.2, acoplado a caixa de seis velocidades e 340 Nm de binário, não desiludam. É necessária, porém, alguma adaptação de condução em estrada, onde as 5.ª e 6.ª velocidades, mais longas, tiram alguma energia e capacidade de reacção. Porém, terumcarro do segmento ‘premium’ com consumos médios de 5,1 l/100 km, emissões de apenas 134g/km e um preço abaixo da média obriga... a andar mais devagar.
Paulo Parracho
Saiba mais sobre este modelo em:

http://www.jornaldaregiao.pt/Apresentação_novo_IS_200d_Nov_10.pdf


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Primeiro estranha-se, depois... recomenda-se





Motor de dois cilindros anuncia o Fiat 500 TwinAir como o carro a gasolina mais ecológico do Mundo

Ouvidos mais apurados podem notar alguma diferença no timbre sonoro do novo motor TwinAir que equipa o Fiat 500. Porém, o "ronronar" deste dois cilindros quase se assemelha ao de um motor convencional, com uma impressionante suavidade e vibrações reduzidas. A nova aposta da marca italiana resulta do aproveitamento da tecnologia MultiAir, comum sistema de pressão de óleo que controla omovimento das válvulas, permitindo, sem recurso a borboleta, uma mistura perfeita entre ar e combustível, com reflexos nos consumos, nas emissões e, claro, nas prestações.
Com apenas dois cilindros, o TwinAir aproveita esta tecnologia e junta-lhe um turbo compressor capaz de garantir um binário máximo (145 Nm) logo às primeira rotações (1900 rpm), fazendo esquecer que estamos perante um motor de apenas 875 cc. Os 85 cavalos de potência, com rápidas acelerações e subidas de regime, são prova disso e fazem do novo 500 um citadino por excelência, com capacidade para bater grandes máquinas ao cair do verde em qualquer semáforo. Equipado com este motor, o Fiat 500 atinge uma velocidade máxima de 173 km/h e acelera dos zero aos 100 km/h em apenas onze segundos. Em suma: melhora as prestaçõe sem 25% em comparação com um motor 1.2 de quatro cilindros.
Apesar de tanta agilidade, com esta motorização o 500 apresenta-se como o carro a gasolina mais ecológico do Mundo, mercê de um nível médio de emissões de CO2 de 92 g/km (com caixa robotizada Dualogic), apenas mais 3 g/km no caso da caixa manual de cinco velocidades. Valores
só batidos pelo híbrido Toyota Prius (89 g/km), que combina um motor eléctrico com o propulsor convencional.
Para este 500, que se distingue dos restantes modelos da gama pela cor "azul-bebé", a Fiat anuncia consumos combinados na ordem dos 4,1 l/100 km, valor, porém, nunca atingido no teste realizado pelo JR, num percurso entre Belém e Cascais. O mais próximo que conseguimos cifrou-se nos 6,7 l/100 km, quando circulámos na Marginal a baixa velocidade, tirando partido do sistema Star&Stop (de série em todas as versões TwinAir), seguindo religiosamente as indicações de mudança de velocidade sugeridas pelo ‘display’ e com a tecla Eco accionada. Uma opção castradora de algum prazer de condução e que a par dos consumos diminui a potência do 500 para 78 cv, com um binário máximo de 100 Nm às 2000 rpm.
Quanto a preços, o 500 TwinAir tem uma versão de entrada nos 14 500 euros, sendo que as versões Sport e Lounge custammais 2110 euros, mas já contam com jantes desportivas, ESP e outros extra.
Paulo Parracho


Saiba mais sobre este modelo em:

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Compromissos com o ambiente



Toyota mostra gama de modelos cada vez menos poluentes

A Toyota mantém a convicção de que a solução híbrida é a base tecnológica fundamental para o futuro. Numa altura em que tanto se fala na chegada de veículos exlcusivamente movidos a electricidade, a marca japonesa não descura esta opção, como prova a recente apresentação do RAV4 eléctrico no Salão de Los Angeles, mas aposta em soluções intermédias, mais compatíveis com as necessidades reais dos clientes. Daí, o desenvolvimento das tecnologias Toyota Optimal Drive (TOD), que beneficiam cerca de 90 por cento da sua actual gama de modelos e motores a gasolina e diesel. Em paralelo, a marca aposta no desenvolvimento da tecnologia Hybrid Synergy Drive (HSD), os chamados puros híbridos, iniciada na gama Prius e agora alargada ao Auris.
Emfase de desenvolvimento está a adaptação desta tecnologia em veículos híbridos eléctricos Plug-in, com baterias de recarga na rede doméstica e que possibilitam uma autonomia de 20 km, com uma velocidade máxima de 100 km/h sem recorrer ao motor convencional (1.8 VVT-i), com uma potência combinada de 136 cv. Este entra em acção quando a carga eléctrica se esgota, evitando constrangimentos de autonomia.
Com comercialização prevista apenas para 2012, este Prius permite viajar de casa para o trabalho sem gastar uma gota de gasolina, com um custo de energia de apenas 50 cêntimos, se o carregarmos durante hora e meia numa tomada convencional.
OPrius Híbrido Eléctrico Plug-in (PHEV) foi, assim, uma das principais atracções da iniciativa ‘Eco Drive’, que juntou em Torres Vedras jornalistas de todo o país para um contacto directo com as diferentes propostas da Toyota.
Quanto à tecnologia Toyota Optimal Drive, aplicada no Aygo, iQ, Yaris, Auris, Avensis, Verso e RAV4, através da utilização de motores de baixo peso, do sistema ‘stop&start’ ou da maximização da eficiência de utilização de combustível, consegue reduções consideráveis no nível de emissões poluentes e nos consumos, sem beliscar as performances.
Graças a esta tecnologia, apesar de dispor de uma gama de modelos que incluem diversos veículos de grande porte, a Toyota conseguiu registar as segundas mais baixas emissões no conjunto do parque automóvel Europeu em 2009, com uma média de 130 g/km de CO2.
Paulo Parracho

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Astra Sports Tourer chega em Janeiro




Opel aposta forte no mercado das carrinhas

A Opel, que reivindica o estatuto de marca commais carrinhas vendidas em Portugal desde 1988, lança no início de Janeiro a Astra Sports Tourer com a esperança de que “empurre para cima” as vendas do pequeno familiar.
A afirmação foi feita à agência Lusa pelo director-geral daGMPortugal em Istambul, durante a apresentação internacional da nova carrinha Opel Astra, que troca a designação Caravan por Sports Tourer, para sublinhar “estilo, dinamismo e conforto” que a marca alemã anuncia.
“A Opel tem uma tradição muito grande nas carrinhas. Desde 1988, quando o mercado nacional foi liberalizado, até hoje somos a marca líder de carrinhas em Portugal, com cerca de
74 000 carrinhas vendidas”, disse Guillermo Sarmiento.
Segundo o director-geral da GM Portugal, que espera comercializar entre 3500 e 4000 Sports Tourer por ano, a carrinha tem representado 50 por cento das vendas do Astra em Portugal, mas em 2010 teve a posição no mercado prejudicada por o modelo da nona geração ainda não estar disponível.
Em termos tecnológicos e de equipamento, a nona geração da carrinha compacta da Opel, cuja “dinastia” se iniciou em 1963 com aKadett A, tem por base o novo Astra de cinco portas, que já vendeu 230 000 unidades na Europa. Nesta versão destaca-se a mala totalmente alcatifada com
uma capacidade que varia entre os 500 e os 1550 litros. A Opel sublinha a sua versatilidade com a facilidade como se rebatem os bancos posteriores, com um toque numa tecla situada na mala, bem como por ser possível dispor de um sistema de redes divisórias para arrumação da carga.
Em Portugal vai estar disponível nos níveis de equipamento Enjoy e Cosmo e com seis motores, três a gasolina e três turbodiesel: 1.4, 1.4 Turbo e 1.6 Turbo (de 100, 140 e 180 cv) e 1.3, 1.7 e 2.0 CDTI (de 95, 125 e 160 cv, o primeiro com ‘start/stop’ e emissões de 109 g/km CO2).
Os preços acrescentam 800 euros à versão equivalente de cinco portas, situando-se entre os 21 300 e os 34 000 euros, de acordo com as regras do Orçamento
de Estado ainda em vigor.

Carfor revela novo C-MAX





Concessionário n.º 1 em vendas inaugura salão de exposição

A Carfor inaugurou, no passado dia 11, o seu novo salão de exposição na Zona Industrial de São Carlos, em Mem Martins. O novo ‘showroom’ deste concessionário Ford foi totalmente renovado e ampliado "com o intuito de proporcionar as melhores condições de atendimento e ir ao encontro da satisfação do cliente", refere a empresa. "Também aumentámos a disponibilidade de serviços: temos agora dois consultores de vendas e uma gestora de negócios de financiamento em permanência no novo espaço de atendimento", acrescentam os responsáveis da Carfor.
De referir que a Carfor tem registado "excelentes performances comerciais nos últimos anos", ostentando o estatuto de concessionário n.º 1 em todo o país ao nível da venda de veículos passageiros em 2009.
A ocasião foi ainda aproveitada para a apresentação do novo Ford C-MAX, modelo que surge em duas versões (de 5 e de sete lugares) e que promete ser uma referência na sua classe. Com o C-Max, a Ford garante uma combinação perfeita entre estilo, tecnologia e dinâmica de condução.
Novidade na gama C-MAX, o modelo de sete lugares está dotado de duas portas deslizantes e bancos inovadores, capazes de proporcionar níveis ímpares de espaço e flexibilidade.
As novas tecnologias surgem no C-MAX como garante de conforto e segurança, destacando-se, entre outros, o sistema ‘Blis’, que assinala nos retrovisores a presença de veículos no chamado ângulo morto, câmara de visão traseira, sistema automático de estacionamento e abertura eléctrica da bagageira.
Para as duas versões estão disponíveis motorizações 1.6TDCi de 95 e 115cv e 1.6 EcoBoost de 150 cv.



Opel Meriva distinguido com o Volante de Ouro

O Opel Meriva venceu o prémioVolante de Ouro 2010, seguindo as pegadas de outros modelos da marca em prémios de prestígio internacional. Esta é a 14.ª vez que a Opel recebe o Volante de Ouro nos 35 anos de história do galardão. No ano passado, o Astra levou o Volante de Ouro para Rüsselsheim, pouco tempo depois de o Insignia ter sido nomeado Carro do Ano 2009.
Os 40 milhões de leitores das revistas Auto Bild, Bild am Sonntag e das 26 parceiras europeias do grupo classificaram primeiro o Meriva no ‘Top 20’, entre 42 candidatos. “É uma honra para todos, na Opel, receber este prémio. Trata-se de maisumaprova de que os nossos automóveis estão entre os melhores”, disse o CEO da Opel, Nick Reilly, ao aceitar o troféu no evento que teve lugar na Axel-Springer Haus em Berlim.
O Meriva ganhou, até à data, três prémios internacionais – a AutoBild Alemanha atribuiu-lhe o prémio de Design, a Allianz distinguiu-o com o Plux X pela tecnologia e a Autoweek, da Holanda, premiou o Meriva pela inovação. Para além disso, oMeriva foi nomeado recentemente para a ‘short list’ da eleição do Carro do Ano 2011.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Evolução e tecnologia





Novo Citroën C4 chega este mês, com cinco motorizações e preços a partir de 20 800 euros

Prestes a chegar ao nosso país, o novo Citroën C4 apresenta fortes argumentos para, mesmo em tempo de crise, catapultar a marca do ‘double chevron’ para o pódio do segmento das berlinas familiares. Com nova imagem, robusta e atlética, maiores dimensões e mais tecnologia, o novo C4 está agora muito próximo da oferta germânica, que para muitos ainda é referência nesta gama.
O C4 cresceu cinco centímetros no comprimento (4,33m), dois na largura (1,79m) e três na altura (1,49m), com evidentes benefícios na habitabilidade e também na capacidade da bagageira, agora com 408 litros, mais 88 que a versão anterior. Com a base inferior do tablier escavada, tal como no C3, os bancos dianteiros podem avançar um pouco mais, aumentando o espaço na retaguarda, onde os níveis de conforto foram francamente reforçados.
Ainda no interior, o C4 apresenta um novo painel de instrumentos agora colocado na zona tradicional. A consola central, o desenho dos bancos, dotados de regulação lombar eléctrica e função de massagem, e a qualidade dos revestimentos estão também a um nível superior.
Mas as novidades não ficam por aqui: o travão de estacionamento eléctrico, as múltiplas ajudas à condução, como um sistema de vigilância do ângulo morto instalado nos retrovisores, limitador e regulador de velocidade, um sistema ‘eTouch‘, que permite contactar uma central em caso de acidente, faróis de nevoeiro dianteiros com luzes suplementares de canto, entre muitos outros extras que variam consoante o ‘pack’ de equipamento pretendido (Attraction, Seduction ou Exclusive) colocam o C4 num patamar elevado em relação à concorrência directa.
Pelas estradas escandinavas de Copenhaga (Dinamarca) e Malmö (Suécia), conduzimos três das versões que a Citroën desenvolveu para oC4, incluindo a dotada de tecnologia micro-híbrida e-HDi, com uma nova geração do sistema ‘stop&start’ capaz de baixar o consumo médio do bloco 1.6 HDi de 112 cv, equipado com caixa manual pilotada de seis velocidades, para 4,2 l/100 km e emissões de 109 g/km.
Para Portugal, a marca aposta num único motor a gasolina (1.6 VTi de 120 cv) e em três versões Diesel (1.6 Hdi de 90 e 110 cv e 2.0 HDi de 150 cv), com preços a começar na casa dos 20 800 euros. O C4 1.6 e-HDi de 110 cv também chegará este mês, com preços na ordem dos 25 050 euros.

Paulo Parracho, em Copenhaga, com a Citroën








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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Outlander adapta-se ao mercado


Mitsubishi aposta em versão menos penalizada pela fiscalidade

Com mais de 400 mil unidades vendidas em todo o Mundo, o Novo Mitsubishi Outlander foi este ano, objecto de um profundo ‘facelift’. Estas alterações tiveram como base a imagem do Protótipo Outlander GT e colocam o Novo Outlander mais próximode um ‘Crossover’, afastando-se assim da imagem de puro4x4.
A Nova Geração Outlander que iniciou a sua comercialização em Portugal em Março de 2010 é relançada agora na nova versão2WDe com a nova motorização 2,2L DiD MIVEC de 177 cv que permite a este ‘crossover’ de 7 lugares apresentar como mais-valias: maior performance, menor consumo, classe 1 nas portagens e novo posicionamento de preço.
O novo motor 2,2L DiD MIVEC, desenvolvido a partir do motor 1.8L DiD MIVEC (1.º motor MIVEC Diesel num ligeiro de passageiros) pela Mitsubishi Motors Corporation (MMC) e pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI), permitirá ao Outlander ser referência no segmento D dos ‘Crossover’.
O aumento da cilindrada permitiu um incremento significativo da potência e do binário para 177 cv e 380 Nm, sem que isso implicasse um aumento significativo do consumo. Aliás, face à anterior motorização 2.0 DiD de 140 cv, o novo motor consegue uma redução de CO2 que passa agora a ser de 158 g/km, um valor referência para o segmento onde o novo Outlander se insere.
Mantendo a imagem e o estilo, os ‘designers’ da Mitsubishi Motors acrescentaram alguns elementos que vieram melhorar ainda mais a qualidade a bordo como a utilização de tecidos desportivos, pele nas portas e no painel de instrumentos, e com bancos em que o tecido, a pele e a alcantara se combinam de forma desportiva, acrescentou-se ainda um novo painel de instrumentos com um LCD de alto contraste.
Em suma, o Outlander com o novo motor 2,2L MIVEC apresenta, face à versão anterior, maior potência com menor consumo, melhor performance com menos ruídos e vibrações e,
está disponível com um nível de equipamento superior a partir de 36 500 euros.
Informação prestada pela marca


Renault anuncia gama de eléctricos


A Renault já estabeleceu preços para a sua gama de veículos eléctricos a lançar no mercado a partir do Verão de 2011. Assim, o Renault Fluence Z.E. estará à venda a partir de 21 620 euros (inclui IVA à taxa actual em vigor) e com benefício fiscal de 5000 euros incluído, enquanto o Renault Kangoo Express Z.E. é proposto a partir de 20 000 euros (+IVA).
Aos valores de aquisição acresce ainda a subscrição do aluguer de baterias, na ordem dos 79 euros para o Fluence Z.E. e de 72 euros para o Kangoo Express Z.E.
A marca já abriu um período de reservas para estes dois modelos e revela ainda outros dois veículos cem por cento eléctricos, o Renault Twizy e o Renault Zoe Preview. Ambos têm como base o design dos veículos convencionais e serão comercializados, respectivamente, no final de 2011 e emmeados de 2012.
AAliança Renault/Nissan anunciou, desde 2008, o objectivo de comercializar, em grande escala, veículos “zero emissões”. O objectivo da Renault passa por democratizar o veículo eléctrico, propondo uma gama completa de veículos “Renault Z.E.” acessíveis a todos.
Os quatro veículos concebidos pela Renault cobrem, de facto, a grande maioria das necessidades dos clientes europeus: um veículo urbano, uma berlina compacta, uma berlina familiar e um comercial ligeiro.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Chegou o carro do futuro



Nissan apresenta em Lisboa o modelo eléctrico Leaf

A Nissan revelou a forma comoos portugueses poderão adquirir o novo carro eléctrico Leaf que estará no mercado em Janeiro, sendo que a compra se baseia num contrato com a marca.
ANissan, que trouxe a Lisboa 365 jornalistas europeus para apresentar o seu primeiro veículo eléctrico, tendo como suporte aMobi.e, a rede nacional de carregamento de carros eléctricos, anunciou em comunicado que a partir de Janeiro existem três hipóteses para adquirir o Leaf: a compra directa, um esquema de plano de contrato pessoal (PCP) ou ao abrigo de um novo pacote de propriedade de mobilidade eléctrica.
O preço do Leaf, que em Portugal custará cerca de 30 mil euros, já inclui os incentivos do Estado e a bateria.
A aquisição através do esquema PCP significa que os clientes pagam uma mensalidade reduzida durante três anos. No final desse período, podem devolver o automóvel a concessionário ou pagar o GFV (Valor Futuro Garantido) – estabelecido no início do período de contrato – e ficar com o veículo.
As entregas do novo carro iniciam-se em Dezembro no Japão e nos Estados Unidos e Portugal será o primeiro país europeu a receber o Nissan Leaf.
O novo carro eléctrico da Nissan será construído no Japão, nos EUA e no Reino Unido, enquanto as baterias de iões de lítio, de tecnologia de ponta, serão construídas em Portugal e em França, assim como no Japão, EUA e Reino Unido, "o que faz da Aliança Renault-Nissan o maior fabricante mundial de veículos eléctricos e baterias para veículos eléctricos", observa a empresa em comunicado.
Até hoje, desde que se lançou a fundo no desenvolvimento da tecnologia 100 por cento eléctrica – apesar de já vir a criar carros parcialmente movidos a electricidade desde 1972 –, aNissan já investiu quatro mil milhões de euros a nível global.
Comas baterias compactas e eficientes de iões de lítio e um poderoso motor eléctrico, o Nissan Leaf tem uma autonomia de 160 km, com o seu sistema de carregamento rápido a precisar de apenas 30 minutos para restaurar até 80% a carga da bateria. A aceleração de resposta instantânea é consistente com a velocidade máxima superior a 140 km/h.
O desempenho dinâmico provém do motor eléctrico de 80kw(108 cv) que gera, instantaneamente, o binário máximo de 280 Nm – equivalente ao binário deumconvencional motor V6 2.5 a gasolina – desde o arranque. O resultado é uma rápida aceleração, em harmonia perfeita com o habitat atural urbano e suburbano do Nissan Leaf.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Hyundai apresenta o irmão do Venga






Novos ix20 e i10 fizeram estreia em Paris


A Hyundai revelou no Salão Automóvel de Paris quatro novos modelos para o mercado europeu com a intenção de ganhar quota de mercado numa altura de queda nas vendas, anunciou a marca em comunicado. O construtor sul-coreano revelou dois dos veículos, o ix20 e o novo i10, que fizeram a sua estreia mundial no salão francês, que terminou no dia 17 de Outubro, e apresentou o Genesis Coupé e o ix35 Blue que brevemente serão comercializados na Europa, incluindo Portugal.
O novo monovolume do segmento B, o ix20, que substitui o Matrix, estará à venda durante este quarto trimestre de 2010, comunicou a Hyundai, que acrescenta que o objectivo é "atrair famílias jovens". Este modelo surge depois do Sport Utility Vehicle (SUV) ix35 ter estreado na Europa, sendo que o seu desenvolvimento é da responsabilidade do centro de pesquisa da Hyundai, sedeado em Rüsselsheim, na Alemanha.
Já o novo i10, também à venda até ao final do ano, terá, segundo a empresa, uma "renovação no estilo que o coloca em linha com a nova linguagem de estilo da Hyundai, bem como um novo motor de 1.0 litros com emissões de CO2 de apenas 99 g/km".
A Hyundai pertence ao grupo sul-coreano Hyundai-Kia Automotive Group, e é, desde 2007, o quinto maior construtor automóvel mundial, incluindo mais de duas dezenas de subsidiárias e afiliadas.

Em Portugal, a Hyundai está com um crescimento nas vendas de 35,2 por cento entre Janeiro e Setembro deste ano quando comparado com omesmo período em 2009, segundo a Associação Automóvel de Portugal. Os sul-coreanos detêm uma quota de mercado de 1,44 por cento.
Em termos mundiais, aHyundai comercializou cerca de 3,1 milhões de veículos em2009, representando vendas de 35 mil milhões de euros e empregando mais de 75 mil pessoas, segundo dados fornecidos pelo grupo.









Chevrolet revela novos trunfos


A Chevrolet estreou no Salão Automóvel de Paris o novo Aveo e o Cruze de cinco portas, numa estratégia que, segundo a marca, faz parte do "ataque" ao mercado europeu para onde estão previstas outras estreias, como o Orlando. O novo Chevrolet Aveo tem o lançamento agendado para o Verão do próximo ano e surge na sequência da apresentação do 'concept-car' Aveo RS, que teve lugar nos salões de Detroit e de Genebra.
O novo Chevrolet Cruze de cinco portas ('hatchback') estará à venda nos mercados europeus em meados de 2011.
A marca norte-americana está convencida que este novo modelo "irá reforçar presença da Chevrolet em segmentos de grande volume na Europa", até porque Wayne Brannon refere que o Cruze "encontra-se em comercialização em 70 países por todo o mundo e recentemente ultrapassou o Aveo como o nosso modelo mais vendido em termos globais".
Em Portugal, a Chevrolet está com um aumento das vendas de 63 por cento entre Janeiro e Setembro deste ano quando comparado com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal. A marca norte-americana tem uma quota de mercado de 2,72 por cento em Portugal.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eléctrico da Citroën chega em Janeiro


C-Zero vai custar 31 mil euros. Fomos à Suécia conhecê-lo
Depois de uma primeira apresentação no Salão Automóvel de Paris, a Citroën escolheu a cidade sueca de Malmö, referência europeia do ponto de vista de sustentabilidade ecológica e ambiental, para revelar à imprensa o modelo com que se pretende impor no sector dos veículos eléctricos.
A par com os testes dinâmicos do novo C4, a que daremos relevo em próximas edições do JR, tivemos ocasião de testar um veículo que resulta de mais uma parceria entre a marca francesa e os nipónicos da Mitsubishi e que na prática não é mais do que uma evolução (bem concebida) do i-Miev, que brevemente também chegará ao nosso mercado.
Assim, o novo Citroën C-Zero é movido única e exclusivamente com recurso a um motor eléctrico e propõe zero de emissões, zero de consumo e zero de ruído. Chegará a Portugal em Janeiro e será comercializado por um valor a rondar os 31 mil euros, já a contar com o incentivo de 5 mil euros prometido pelo Governo para motivar a aquisição deste tipo de veículos.
Embora o conceito seja ainda discutível, este poderá bem ser um dos primeiros carros do futuro, em que a ida à bomba de gasolina é literalmente substituída pela recarga das baterias numa qualquer tomada eléctrica doméstica ou nos pontos de abastecimento já disponíveis em várias cidades.
Uma carga, de valor estimado em cerca de dois euros, permite ao C-Zero uma autonomia de 150 quilómetros. Ou seja, o ideal para as deslocações de casa para o trabalho ou até para passeios pelas redondezas da habitação. É pouco e obriga a ter outro carro, dizem os mais cépticos, com razões ainda no que toca ao preço elevado de um carro com características comparáveis a um Citroën C1, por exemplo, que custa três vezes menos.
Porém, a valia ecológica (também discutível) pode ser suficiente para ultrapassar estes e outros conceitos.
A verdade é que gostámos particularmente deste C-Zero. Desde logo pelas prestações do motor eléctrico de 64 cv, capaz de atingir uma velocidade máxima de 130 km/h e com um binário de 180 Nm, disponível desde o primeiro toque no acelerador.
Nas ruas planas da cidade de Malmö, o C-Zero comportou-se à altura, com arranques rápidos e velocidade suficiente para ultrapassar os limites apertados do código de estrada sueco. Depois, lá dentro, o eléctrico da Citroën tem tudo o que os outros apresentam em termos de equipamento e oferece espaço razoável para quatro pessoas, graças a uma carroçaria monovolume, com 3,48 metros de comprimento, para uma largura inferior a 1,5 metros. As baterias estão colocadas sob o piso, enquanto o motor e o inversor (que recupera energia nas desacelerações e travagens) foram chutados para a traseira (daí a tracção também traseira).
Sem qualquer ruído a bordo e comum conforto compatível, conduzir o C-Zero resultou num prazer inesperado. Resta agora saber se estes e outros argumentos serão capazes de possibilitar o objectivo traçado pela Citroën em Portugal e que passa pela comercialização de 50 modelos durante o ano de 2011.

Paulo Parracho, na Suécia com a Citroën

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eléctricos em destaque



Salão de Paris revela os carros do futuro

As principais marcas de automóveis reúnem-se ao longo desta semana no Salão Automóvel de Paris dando sinais de pujança com a apresentação de novos modelos de inovações tecnológicas, tais como os carros eléctricos prontos para entrar no mercado. A Renault revela a sua gama com o Fluence e o ZE van Kangoo Express, à venda em 2011, e a quase versão final do Zoe, um modelo emblemático do futuro. Por seu lado, a PSA começa a comercializar o pequeno citadino Ion Peugeot e Citroën C-Zero, derivado do Mitsubishi i-MiEV, e a Nissan, em Paris, mostra o Leaf, modelo com o qual a marca japonesa tem um acordo com o Governo português e que inclui a uma nova fábrica para produção de baterias em Cacia. "O momento actual é marcante porque vão estar no Salão os carros eléctricos que qualquer cidadão pode comprar", diz Carlos da Silva, analista da IHS Global Insight. Carlos da Silva observa, no entanto, que "toda esta nova tecnologia é ainda a ponta do ‘iceberg’, mas, na prática, quem continua a vender e quem fez a maior parte das vendas são os carros tradicionais". Quanto aos carros de mecânica convencional, a jogar em casa as marcas francesas estão na linha da frente, com a Renault a apresentar a sua gama de carros eléctricos, e a PSA – Peugeot/Citroën a revelar os seus novíssimos Peugeot 508 e 3008 Hybrid 4, o primeiro veículo do mundo a utilizar gasóleo/eletricidade e o Citroën C4. Porém, são muitas mais as novidades, de marcas como a Toyota, Hyundai,VW, Mercedes, Audi, Honda ou Fiat, certamente capazes de encher as páginas do Motores-JR durante os próximos meses.

Rally de Portugal regressa a Sintra

O Rally de Portugal Histórico vai contar com mais de 120 concorrentes e recorda alguns dos troços míticos percorridos nas décadas de 70 e 80, bem como algumas das máquinas que por cá passaram. A prova terá partida dos Jardins do Casino Estoril, pelas 15h15 de dia 12 de Outubro (terça-feira), mas o início da fase competitiva voltará a ser no Autódromo do Estoril, pelas 15h40 horas, com a realização de uma prova de regularidade por sectores (PRS), de 11,82Km(três voltas à pista). Depois, os concorrentes largarão com destino à Figueira da Foz. Seguem-se etapas nos troços históricos de Viseu, Arganil, Lamego, entre outros.
Para sexta-feira, dia 15, será o regresso a sul para o reviver da noite de Sintra e dos inesquecíveis troços da Lagoa Azul e da Peninha, que obrigarão a um andamento bastante vivo para evitar fortes penalizações. A passagem do primeiro concorrente está prevista para cerca das 23.51 horas e entre as duas rondas haverá um reagrupamento na Praça da Maratona do Autódromo do Estoril, entre as 00h45 e as 01h00. A segunda passagem pelas provas de Sintra inicia-se pelas 01h16 de sábado. A prova conclui-se com mais uma PRS, emplenaMarginal, a partir das 10h30 de sábado, dia 16.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fusão quase perfeita









Toyota implantou no Auris a tecnologia híbrida já utilizada com grande sucesso no Prius


O modelo da Toyota mais vendido no nosso país tem agora motivos acrescidos para se impor decisivamente no segmento dos pequenos familiares, com a introdução da tecnologia Hybrid Synergy Drive (HSD), utilizada desde 1993 com reconhecido sucesso e evoluções constantes nas três gerações do icónico Prius.
Juntando um motor eléctrico ao de combustão interna, o novo Auris interpreta fielmente a bandeira ambiental acenada pela Toyota, assente numa tecnologia de vanguarda que, até 2020, irá equipar toda a gama da marca.
Na prática, temos um motor a gasolina 1.8 VVT-i, de 99 cv, e outro eléctrico, de 80 cv, alimentado por baterias de níquel colocadas sob a bagageira. Daí resulta uma potência combinada de 136 cv, idêntica à da versão Diesel (2.0), binário de 142 Nm, mas com consumos médios na ordem dos 4,5 l/100 km (3,8 l/100 km anunciados pela marca) e emissões de CO2 de apenas 89 g/km. Médias tão interessantes são proporcionadas pelo sistema HSD, capaz de mover o Auris durante dois quilómetros, a uma velocidade não superior a 50 km/h, sem gastar uma gota de combustível, ou seja, apenas com recurso ao motor eléctrico. A carga das baterias é restabelecida através da regeneração de energia nas travagens e desacelerações, pelo que, em condução normal há sempre uma ajuda auxiliar do motor eléctrico, contribuindo decisivamente para a redução do consumo de gasolina.
Mais do que em estrada, as vantagens deste sistema destacam-se no pára-arranca das cidades, onde a suavidade, o silêncio e a ausência de emissões poluentes tornam o Auris num parceiro ambiental.
Com três modos de condução seleccionáveis através de comutadores instalados junto ao pequeno selector da caixa E-CVT, de variação contínua, podemos adaptar o comportamento do Auris às nossas necessidades ou preferências. Assim, em EV, conduzimos em 100% eléctrico, a opção Eco alivia a carga do motor a gasolina, a resposta do acelerador e o funcionamento do ar condicionado, possibilitando a tal média de 3,8 l/100 km, enquanto no modo ‘Power’ alcançamos toda a virilidade da motorização.
Lá dentro, o Auris mantém todo o espaço e conforto que já o caracterizavam, com excepção da bagageira, penalizada em 70 litros de capacidade para albergar as baterias.
Além do equipamento-base, equivalente ao nível Exclusive, a Toyota propõe dois ‘packs’ extra para o Auris HSD: Techno, com sensores de luz e chuva, ‘cruise control’ e banco em alcantara, por mais 1341 euros, e Navi, com sistema de navegação, câmara e sensores de ajuda ao estacionamento, por mais 1875 euros. O preço-base do modelo é de 24 970 euros, um pouco acima da versão Diesel1,4 D-4D (90 cv).
Paulo Parracho


Saiba mais em:

http://www.jornaldaregiao.pt/Toyota.pdf



Solução acertada








Fiat 500 ganha dinâmica e compromisso ecológico com introdução do motor 1.3 Multijet

Já testada no Punto Evo, com bons resultados ao nível das prestações e dos consumos, a última evolução do motor 1.3 Multijet da Fiat equipa agora o pequeno 500. Acoplado a uma caixa de cinco velocidades e já com o sistema ‘Start&Stop’, na versão Sport esta motorização Diesel permite uma potência de 95 cv, com um binário de 200 Nm a partir das 1500 rpm e é capaz de atingir uma velocidade máxima de 180 km/h. Melhor, só mesmo o Abarth, pois nem a versão 1.4 16v de 100 cv regista prestações e, sobretudo, consumos tão simpáticos.
Temos assim, a melhor das diferentes propostas que a gama 500 apresenta em termos de motorizações com ganhos evidentes na relação preço/ qualidade/ performance.

Aqui, convém dizer que esta versão apresenta-se com preços entre os 19 e os 20 mil euros, consoante o nível de extras introduzidos.
A versão testada pelo JR, para além de jantes de liga leve de 16’’, dispunha de bancos em pele, volante e comando de velocidades também revestidos a pele, bem como os já conhecidos sistemas: ‘Start&Stop’, que desliga o motor em paragens mais prolongadas; e ‘Blue&Me’, com comandos no volante para ligações telefónicas ou para aceder ao rádio com CD e MP3, a uma caneta USB ou a um ‘media player’ portátil. Tal como o Punto Evo, este 500 também incorpora o sistema ‘Eco:Drive’, uma aplicação informática inovadora e fácil de utilizar que ajuda a melhorar a eficiência da condução.
Através de uma caneta USB e do acesso a uma aplicação disponibilizada pela Fiat através da Internet, é possível analisar todo o nosso comportamento ao volante, de modo a corrigir eventuais erros e excessos, nomeadamente, ao nível dos consumos e das emissões poluentes.
De qualquer forma, graças à genica e elasticidade evidenciadas pelo propulsor 1.3 Multijet, este 500 até convida a alguns excessos em estradas mais sinuosas, onde a designação Sport assume, de facto, razão de ser.
Quanto ao resto, já não é preciso falar das linhas sedutoras e modernas do 500, nem da sua apetência para vencer o trânsito citadino. Porém, convém salientar, que a capacidade para transportar quatro pessoas, embora sem espaço de sobra, é verídica, como pudemos comprovar.
Em suma, com a introdução desta nova motorização, a Fiat largou o leque de potenciais compradores da gama 500, até aqui presos a versões menos dotadas em termos de potência.
E quanto a consumos? Também aqui a surpresa foi positiva, com médias não muito diferentes dos 5,4 l/100 km anunciados pela marca, com emisões de CO2 de 104 g/km.
Uma boa opção, portanto...
Paulo Parracho




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mais tecnologia e nova imagem nos C4 Picasso




Motor micro-híbrido e-HDi é principal novidade
As duas variantes do monovolume compacto da Citroën, os ‘visiospace’ C4 Picasso eGrand C4 Picasso vão ganhar uma a nova imagem e passam adoptar a tecnologia micro-híbrida eHDi. Conhecendo um inegável sucesso comercial desde o seu lançamento, com quase 650 mil veículos vendidos, estas duas versões oferecem uma série de modificações de uma só vez, quer em termos de estilo, quer de motor.
Gozando de uma luminosidade excepcional graças ao pára-brisas panorâmico, os novos Grand C4 Picasso e C4 Picasso passam a ter o novo logótipo da marca aposto na frente e traseira, passando a oferecer uma assinatura de LEDs, visíveis de dia e de noite, localizada no pára-choques dianteiro, sob os faróis.
O advento da tecnologia micro-híbrida e-HDi combina um sistema Stop&Start de segunda geração, uma caixa manual pilotada e o motor de 110 HDi FAP. Deste modo a oferta passa a combinar conforto de condução à conveniência dos baixos consumos de combustível (4,8 l/100 km) e uma redução significativa das emissões de gases poluentes e de CO2 (125
g/km).
Estas evoluções estarão disponíveis no nosso mercado durante o último trimestre
de 2010.


Laguna apresentado no Salão de Paris



No próximo Salão Automóvel de Paris, a Renault irá revelar o novo Laguna.
A frente mais agressiva na Berlina e na Break realça a beleza do modelo, conjugando-a com o prazer de condução e a serenidade. À qualidade, fiabilidade e segurança, o novo Renault Laguna, adiciona uma nova atractividade: o exclusivo sistema ‘4Control’, de quatro rodas direccionais torna-se mais acessível pois passa a estar disponível nas motorizações dCI 130 e dCI 150. Ainda mais ágil e mais dinâmico, o novo Renault Laguna é também mais respeitador do ambiente com o motor dCI 110 com um nível de emissões de apenas 120g/km de CO2. A tecnologia será abundante no Laguna, com destaque para os sistemas de navegação Carminat TomTom® Live e o Bose®Sound System.
O novo Renault Laguna estará à venda a partir de Novembro.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Diversão também pode rimar com economia







Honda CR-Z alia a irreverência de um coupé desportivo à preocupação ecológica de um híbrido

Lançado no nosso mercado ainda antes do Verão, o novo Honda CR-Z ainda desperta os olhares mais curiosos. É daqueles carros que, sem ser grande, dá nas vistas. Regra geral, os apreciadores e detentores dos já ‘velhinhos’ Civic CR-X não dispensam um olhar mais demorado sobre aquele que é um digno sucessor do modelo que tanto furor causou durante
a década de 80.
Só que, o CR-Z não se limita a reproduzir as linhas do pequeno coupé lançado pela Honda em 1983. Faz como que uma simbiose entre o CR-X e o primeiro veículo da marca equipado com uma motorização híbrida, o Insight, comercializado em 1999.
Temos assim um casamento perfeito entre um veículo cheio de carácter desportivo e irreverente, mas com preocupações ambientais, capaz de reduzir a fatia de emissões poluentes e os consumos através de um motor eléctrico de 14 cv acoplado ao propulsor 1.5 i-VTEC, de 114 cv, e a uma caixa de seis velocidades, rápida e precisa.
Com três modos de condução (Eco, Normal e Sport) accionáveis através de comandos instalados na ponta esquerda do tablier, podemos ajustar o comportamento do CR-Z ao nosso estado de espírito, às características da estrada ou ao recheio da carteira. É que, em modo Eco, temos a garantia de um consumo abaixo dos 5 litros, mercê de um maior recurso ao motor eléctrico, muito embora a um ritmo de condução mais próprio dos célebres passeios de domingo que por vezes entopem as nossas estradas. Tal como no Insight, o painel de instrumentos muda de cor conforme o nosso comportamento ecológico e, entre a panóplia de informações prestadas pelo computador de bordo, inclui também uma espécie de jogo que colecciona pétalas consoante o nível de economia da condução.
Já em Normal, o CR-Z dá mostras de maior virilidade, acentuada, como seria de esperar, no modo Sport, capaz de agilizar, não só a potência, como a estabilidade e resposta da direcção. Escusado será dizer que as pétalas coleccionadas no tal jogo da economia desaparecem num instante, tal como a carga das baterias que alimentam o motor eléctrico. Mas é aqui que o CR-Z se torna num carro muito divertido, capaz de serpentear por curvas e contra-curvas sem vacilar.
Desta vez, tivemos ocasião de experimentar a versão topo de gama (GT Top), dotada de um excelente nível de equipamento, contando com bancos ergonómicos em pele, tejadilho panorâmico, sistema ‘bluetooth’, ‘cruise control’, luzes ‘xénon’ e sistema de som de potência
elevada com ‘subwoofer’ na bagageira, a que se juntam o controlo de estabilidade, ar condicionado, jantes de liga leve, ligação USB e o leitor de 6 CD já presentes nas versões mais acessíveis (a partir de 23 mil euros).
Em suma, trata-se de uma excelente opção, por preços que temos de considerar acessíveis (26 mil euros no caso da versão testada) para quem tem sangue na guelra e gosta de brincar na estrada. No entanto, é recomendado apenas para condutores solitários ou para casais, pois os dois lugares traseiros são pouco mais do que decorativos.
Paulo Parracho