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Honda CR-Z alia a irreverência de um coupé desportivo à preocupação ecológica de um híbrido
Lançado no nosso mercado ainda antes do Verão, o novo Honda CR-Z ainda desperta os olhares mais curiosos. É daqueles carros que, sem ser grande, dá nas vistas. Regra geral, os apreciadores e detentores dos já ‘velhinhos’ Civic CR-X não dispensam um olhar mais demorado sobre aquele que é um digno sucessor do modelo que tanto furor causou durante
a década de 80.
Só que, o CR-Z não se limita a reproduzir as linhas do pequeno coupé lançado pela Honda em 1983. Faz como que uma simbiose entre o CR-X e o primeiro veículo da marca equipado com uma motorização híbrida, o Insight, comercializado em 1999.
Temos assim um casamento perfeito entre um veículo cheio de carácter desportivo e irreverente, mas com preocupações ambientais, capaz de reduzir a fatia de emissões poluentes e os consumos através de um motor eléctrico de 14 cv acoplado ao propulsor 1.5 i-VTEC, de 114 cv, e a uma caixa de seis velocidades, rápida e precisa.
Com três modos de condução (Eco, Normal e Sport) accionáveis através de comandos instalados na ponta esquerda do tablier, podemos ajustar o comportamento do CR-Z ao nosso estado de espírito, às características da estrada ou ao recheio da carteira. É que, em modo Eco, temos a garantia de um consumo abaixo dos 5 litros, mercê de um maior recurso ao motor eléctrico, muito embora a um ritmo de condução mais próprio dos célebres passeios de domingo que por vezes entopem as nossas estradas. Tal como no Insight, o painel de instrumentos muda de cor conforme o nosso comportamento ecológico e, entre a panóplia de informações prestadas pelo computador de bordo, inclui também uma espécie de jogo que colecciona pétalas consoante o nível de economia da condução.
Já em Normal, o CR-Z dá mostras de maior virilidade, acentuada, como seria de esperar, no modo Sport, capaz de agilizar, não só a potência, como a estabilidade e resposta da direcção. Escusado será dizer que as pétalas coleccionadas no tal jogo da economia desaparecem num instante, tal como a carga das baterias que alimentam o motor eléctrico. Mas é aqui que o CR-Z se torna num carro muito divertido, capaz de serpentear por curvas e contra-curvas sem vacilar.
Desta vez, tivemos ocasião de experimentar a versão topo de gama (GT Top), dotada de um excelente nível de equipamento, contando com bancos ergonómicos em pele, tejadilho panorâmico, sistema ‘bluetooth’, ‘cruise control’, luzes ‘xénon’ e sistema de som de potência
elevada com ‘subwoofer’ na bagageira, a que se juntam o controlo de estabilidade, ar condicionado, jantes de liga leve, ligação USB e o leitor de 6 CD já presentes nas versões mais acessíveis (a partir de 23 mil euros).
Em suma, trata-se de uma excelente opção, por preços que temos de considerar acessíveis (26 mil euros no caso da versão testada) para quem tem sangue na guelra e gosta de brincar na estrada. No entanto, é recomendado apenas para condutores solitários ou para casais, pois os dois lugares traseiros são pouco mais do que decorativos.
Paulo Parracho
a década de 80.
Só que, o CR-Z não se limita a reproduzir as linhas do pequeno coupé lançado pela Honda em 1983. Faz como que uma simbiose entre o CR-X e o primeiro veículo da marca equipado com uma motorização híbrida, o Insight, comercializado em 1999.
Temos assim um casamento perfeito entre um veículo cheio de carácter desportivo e irreverente, mas com preocupações ambientais, capaz de reduzir a fatia de emissões poluentes e os consumos através de um motor eléctrico de 14 cv acoplado ao propulsor 1.5 i-VTEC, de 114 cv, e a uma caixa de seis velocidades, rápida e precisa.
Com três modos de condução (Eco, Normal e Sport) accionáveis através de comandos instalados na ponta esquerda do tablier, podemos ajustar o comportamento do CR-Z ao nosso estado de espírito, às características da estrada ou ao recheio da carteira. É que, em modo Eco, temos a garantia de um consumo abaixo dos 5 litros, mercê de um maior recurso ao motor eléctrico, muito embora a um ritmo de condução mais próprio dos célebres passeios de domingo que por vezes entopem as nossas estradas. Tal como no Insight, o painel de instrumentos muda de cor conforme o nosso comportamento ecológico e, entre a panóplia de informações prestadas pelo computador de bordo, inclui também uma espécie de jogo que colecciona pétalas consoante o nível de economia da condução.
Já em Normal, o CR-Z dá mostras de maior virilidade, acentuada, como seria de esperar, no modo Sport, capaz de agilizar, não só a potência, como a estabilidade e resposta da direcção. Escusado será dizer que as pétalas coleccionadas no tal jogo da economia desaparecem num instante, tal como a carga das baterias que alimentam o motor eléctrico. Mas é aqui que o CR-Z se torna num carro muito divertido, capaz de serpentear por curvas e contra-curvas sem vacilar.
Desta vez, tivemos ocasião de experimentar a versão topo de gama (GT Top), dotada de um excelente nível de equipamento, contando com bancos ergonómicos em pele, tejadilho panorâmico, sistema ‘bluetooth’, ‘cruise control’, luzes ‘xénon’ e sistema de som de potência
elevada com ‘subwoofer’ na bagageira, a que se juntam o controlo de estabilidade, ar condicionado, jantes de liga leve, ligação USB e o leitor de 6 CD já presentes nas versões mais acessíveis (a partir de 23 mil euros).
Em suma, trata-se de uma excelente opção, por preços que temos de considerar acessíveis (26 mil euros no caso da versão testada) para quem tem sangue na guelra e gosta de brincar na estrada. No entanto, é recomendado apenas para condutores solitários ou para casais, pois os dois lugares traseiros são pouco mais do que decorativos.
Paulo Parracho
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