quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Proposta refrescada





Toyota reforça argumentos fortes do RAV4 com ligeira actualização estética e técnica


Distingue-se da anterior geração pelo desenho da secção frontal, que inclui uma nova grelha cromada mais próxima dos restantes membros da família (Auris, Verso e Avensis). Os faróis, o capot e os guarda-lamas também foram redesenhados e dão ao novo Toyota RAV4 um aspecto
mais largo e dinâmico, sem afectar a tradicional imagem de robustez.
No interior as mudanças assentam na adopção do sistema Easy Flat, capaz de promover o rebatimento total ou parcial dos bancos traseiros com o simples accionar de uma pequena alavanca, mas também pelo novo revestimento dos bancos, em pele/alcântara.
Nesta actualização de um modelo que já faz história, com algum sucesso entre os SUV compactos, desde 1994, a Toyota manteve tudo o que já era bom e acrescentou apenas alguns pormenores capazes de reforçar a versatilidade desde sempre evidente no RAV4. Aqui, convém lembrar que a sigla utilizada pela marca nipónica define perfeitamente as características deste modelo: RAV4 = Veículo Activo Recreativo com tracção às 4 rodas.
Sem ser um jipe puro e duro, permite aventuras engraçadas por caminhos e trilhos de terra batida, muito embora a altura ao solo limite objectivos mais radicais. Mesmo assim, porque está equipado com um sistema de condução activa integrada que gere a repartição do binário entre os dois eixos, há sempre a garantia de uma boa motricidade e de optimização da tracção em terra, lama, neve ou chuva. Isto porque, a este sistema 4x4 estão ainda acopladas outras tecnologias, como o controlo activo de binário, controlo de estabilidade e a direcção assistida eléctrica (EPS). O sistema incorpora também um botão de bloqueio 4x4 (4WD Lock) que permite ao condutor bloquear a distribuição de binário em 55:45 para omáximo de eficiência em condições mais severas.
Ora, estas faculdades para condução ‘off-road’ têm, como não poderia deixar de ser, influência determinante e mestrada, onde a eficácia, a estabilidade, o conforto e a segurança do RAV4 são por demais evidentes.
O motor 2.2 de 150 cv e 340 Nm de binário às 2000-2800 rpm revela-se bastante competente, com agilidade q.b. nas acelerações e recuperações. Embora com emissões reduzidas a um nível invejável para a gama (159 g/km), o consumo médio anunciado pela marca (6,0 l/100 km) fica, contudo, aquém do registado no nosso teste, em que nunca baixámos dos 7,8 litros.
Resta dizer que o RAV4 apresenta dez combinações de equipamento, motorizações e de transmissão.O equipamento de série já é bastante generoso, mas os ‘packs’ Luxury e NAVI transformam-no num topo de gama e de tabelas de preços: cerca de 45 mil euros, em grande parte destinados à elevada carga fiscal.
Paulo Parracho

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