quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Classe e tecnologia



Citroën apresenta o novo DS5, o primeiro híbrido da marca

Só em Março de 2012,altura em que o mercado automóvel deverá registar a maior quebra de sempre no nosso país, chegará até nós o mais recente produto da Citroën, o DS5. O terceiro membro da família ‘premium’ da marca do ‘double chevron’ foi apresentado a jornalistas de toda a Europa em Nice (França), cidade que, pelo seu requinte e ‘glamour’, condiz perfeitamente com o carisma deste carro.
Pelas estradas da Côte d'Azur conduzimos duas das versões a comercializar em Portugal (HDI 160 FAP e Hybrid 4), com destaque a recair na versão híbrida, a primeira da marca francesa e aquela que poderá contrariar o declínio de vendas previsto para 2012. Já lá vamos.
Antes, convém destacar o carácter escultural deste modelo, assente na plataforma do C5, mas com uma arquitectura futurista, considerada mesmo como "expressão do luxo à francesa".
Luxuoso, bonito, inovador, tecnológico... enfim, poderíamos ocupar linhas e linhas a inumerar as qualidades estéticas e dinâmicas do DS5, resumidas no conceito de "produto de alta costura", diversas vezes apregoado pelos responsáveis da Citroën durante a apresentação internacional do modelo.
O desenho expressivo e o requinte do habitáculo, com um posto de condução envolvente e comandos no tecto, repleto de materiais de qualidade, exemplificam o melhor do luxo gaulês.
Ao nível da tecnologia, não faltam atributos, como o controlo de tracção inteligente, a segunda geração do sistema de alerta de saída da faixa de rodagem, a comutação automática dos faróis em função do tráfego, a transmissão de informações a cores no pára-brisas, ou a câmara traseira para estacionamento. Mas este é também o primeiro modelo da marca a adoptar a tecnologia diesel ‘full-hybrid’ HYbrid4, oferecendo em simultâneo elevadas performances (200 cv e tracção integral), e a possibilidade de rodar apenas com recurso ao propulsor eléctrico, durante três quilómetros e a uma velocidades máxima de 70 km/hora.
De resto, num percurso de 66 km, conseguimos circular em modo totalmente eléctrico durante 26 km, tirando partido do recarregamento das baterias através do aproveitamento da energia cinética das travagens e desacelarações. Nos restantes, o propulsor diesel de 163 cv (na tracção dianteira) também recebe a ajuda do motor eléctrico (tracção traseira), permitindo que o resultado final em termos de consumos se situe numa média inferior a 4 l/100 km.
Resta esperar pelos preços finais para toda a gama, por enquanto estimados entre os 35 e os 43 mil euros, consoante as motorizações e os níveis de equipamento (So Chic e Sport Chic) propostos.
Paulo Parracho

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