quinta-feira, 30 de junho de 2011

Novo Ypsilon revelado com ‘glamour’




Lancia promete novo concentrado de luxo, agora com cinco portas A primeira apresentação pública do novo Ypsilon de 5 portas teve lugar numa noite de agradáveis coincidências. O primeiro dia em Portugal do novo concentrado de luxo da Lancia, agora com 5 portas, foi também o primeiro dia de Verão e contou com a presença de um leque alargado de figuras públicas da sociedade portuguesa no Spazio Dual, na Av. da República, em Lisboa. E porque a data foi de celebração, o Spazio Dual acolheu um impressionante espectáculo cénico e musical da artista portuguesa Yolanda Soares. Curiosa também a coincidência do nome Yolanda e Ypsilon, ambos os nomes iniciados por Y.
O novo modelo recebeu rasgados elogios dos presentes, augurando bom acolhimento público e comercial. “Pequeno topo de gama”, concentra o melhor do estilo italiano, da inovação e do respeito pelo ambiente e que, pela primeira vez, é proposto com carroçaria de 5 portas para acolher com mais comodidade os apreciadores do charme, da excelência tecnológica e da unicidade estilística da Lancia.
Na base do projecto Ypsilon está uma original abordagem ao conceito de automóvel que dá um novo significado à palavra “luxo”, seduzindo quem procura originalidade e carácter, tecnologia e elegância, qualidade e inovação. Sob este requintado exterior “Made in Italy”, está toda a substância de um automóvel com tecnologia de vanguarda no campo das motorizações e do conforto, capaz de reduzir emissões e consumos – graças a tecnologias como as utilizadas no Multijet II e no Start&Stop – e de oferecer bem-estar a bordo sem igual, mérito de conteúdos únicos na categoria, como os novíssimos “Blue&Me–TomTom LIVE” e “Smart fuel system”, para além do inovador Magic Parking de segunda geração, dos faróis Bi-Xénon e dos farolins posteriores com LED.
Sofisticado e inovador “5 portas” italiano com estética típica de modelo de “3 portas”, o novo Ypsilon é muito compacto, tanto que permanece no segmento "B", mas com elevados padrões de habitabilidade e de conforto. Sem terem sido aumentadas as dimensões da zona posterior, foram alcançados óptimos valores de facilidade de acesso e de conforto com a utilização de “bancos finos”, tecnologia que encontra aqui a primeira aplicação no seio da Fiat Group Automobiles.
Em suma, o novo Ypsilon pretende tornar-se, na Europa, a alternativa “premium” dos "city-cars", na medida em que foi pensado para uma clientela exigente que gosta de se distinguir, mas que, ao mesmo tempo, procura prazer e conforto na utilização quotidiana do automóvel.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Coupé em estilo elevado






Novo Citroën DS4 já chegou ao mercado nacional assente em versões Diesel de 110 cavalos Disponível desde o passado fim- -de-semana nos concessionários de todo o país, o novo Citroën DS4 apresenta-se como uma nova evidência da ‘Créative Technologie’ da marca. Este segundo membro da família DS, que acrescenta estilo e sofisticação à gama tradicional da Citroën, propõe uma nova silhueta de um coupé sobrelevado de quatro portas. Ou seja: combina o dinamismo, a exclusividade e o formato compacto de um coupé com a versatilidade e o espaço de uma berlina compacta.
Em Portugal, a marca francesa aposta em quatro versões, sendo que a mais potentes, a 2.0 HDi, de 160 cv, estará disponível apenas por encomenda, no nível Sport Chic, e terá um preço de 37 192 euros Porém, o grosso da gama assente nos motores 1.6 HDi de 110 cv (de caixa manual ou caixa manual pilotada) e 1.6 e-HDi de 110cv, este dotado da tecnologia micro-híbrida, já conhecida através do novo C4. Para todos, a Citroën definiu um nível base de equipamento (So Chic) com preços na casa dos 29 mil euros. Há, porém, uma panóplia de extras capazes de elevar a factura final do DS4 com destaque para o sistema de navegação eMyWay (990 euros), o Pack LOOK, com jantes de liga leve de 18'' e frisos laterais com inserções cromadas (500 euros) e o Pack Detection com sistema de vigilância de ângulo morto, faróis Xénos bi-função direccionais, detector de pneu vazio, lava-faróis e ajuda ao estacionamento (1250 euros).
Num modelo com tanta classe, os pormenores interiores também não devem ser descartados, mas quem quiser mais do que a proposta inicial (já muito boa) de bancos em tecido, terá de desembolsar entre mil a 2100 euros pelas diversas opções de cabedal propostas pela marca, a mais significativa a que contempla cabedal “Clube Havana” com desenho tipo bracelete, aquecimento eléctrico e regulação eléctrica do banco do condutor.
O Citroën DS4 foi eleito como “a mais bela viatura do ano” no âmbito de um concurso ‘online’ que reuniu mais de 60 000 internautas apaixonados pelo automóvel e oriundos de 62 países. Este prémio foi atribuído durante o 26.º Festival Automóvel internacional.
Para além do reconhecimento do grande público, um júri composto por personalidades do mundo do ‘design’, do desporto, da cultura e da imprensa eleito para a ocasião, atribuiu também ao Citroën DS4 o prémio do “mais belo interior”.
Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/PR_CITROEN_DS4_PORT_VF.pdf

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Actualização oportuna




Suzuki renova SX4 com novos motores 2.0 DDiS e 1.5 VVT
Verdadeiro embaixador do conceito ‘crossover’, o Suzuki SX4 apresenta-se agora com duas novas motorizações: um 1.5 VVT a gasolina (112 cv e 145 Nm) e o turbodiesel 2.0 DDiS (135 cv e 320 Nm) testado pelo JR na versão GLX Outdoor Line. O novo bloco 2.0 DDiS, apesar da maior potência e de ganhos significativos em termos de performance, revela-se mais amigo do ambiente, permitindo consumos moderados na casa do 6,5 l/100 km (a marca anuncia um combinado de 4,9 l/100 km) e emissões de CO2 de 129 g/km, cumprindo a mais recente regulamentação Euro 5. Sem fazer esquecer a versão 4x4 que o tornou célebre, este novo SX4 revela-se uma boa opção para quem alterna entre o trânsito citadino e a necessidade de estacionar em locais menos ortodoxos com uma escapadinha pelo campo. De resto, os passeios fora de estrada são permitidos graças à elevada altura ao solo, alicerçada num eficaz desempenho da suspensão – McPherson à frente e barra de torção atrás – e nas capacidades desta motorização. Claro que a tracção integral permitia elevar o espírito de aventura, mas o preço (fiscal) a pagar tornava-se demasiado elevado. Com a versatilidade característica do SX4, temos assim uma versão mais equilibrada, que garante bom comportamento na cidade, em estrada ou no campo.
Para além do conforto e do espaço a bordo, a facilidade de condução é outra das características do popular modelo nipónico, facto para o qual também contribui a nova transmissão manual de seis velocidades, com sincronizador de triplo cone nas 1.ª e 2.ª relações, solução que permite maior suavidade e eficiência no aproveitamento do binário disponível.
O nível Outdoor Line GLX apresenta-se bem dotado em termos de equipamento: ‘airbags’ (frontais, laterais e de cortina), ESP, TCS e ‘cruise control’, volante em pele, ar condicionado automático, sistema de áudio CD/MP3 com carregador de 6 CD e comandos no volante, chave inteligente e vidros eléctricos dianteiros e traseiros. Jantes em liga leve de 16 polegadas e vidros traseiros escurecidos completam o conjunto.
Em termos de preços, o novo Suzuki SX4 2.0 DDiS Outdoor Line GLX fica-se pelos 25 500 euros. A versão 1.5 VVT a gasolina tem preços a partir de 17 mil euros.
Paulo Parracho

Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/PRSUZUKI_SX4_NovosMotores_110207.pdf

quinta-feira, 9 de junho de 2011

De nível superior




Como o 508, Peugeot eleva a fasquia e passa a concorrer entre os familiares ‘premium’
O novo Peugeot 508 revela uma evolução clara da marca francesa e surge como resposta aos que pensam que só na Alemanha se fazem bons carros. De facto, o 508, que testámos na versão berlina 2.0 HDi Allure, tem tudo para fazer frente aos concorrentes germânicos do mesmo segmento, entre os quais o VW Passat ou o Opel Insignia.

A estética exibida é desde logo prova dessa evolução, através de linhas modernas, dinâmicas e fluidas. Mas a qualidade de construção, também evidente logo ao primeiro olhar, e o nível dos interiores quase nos levam a dizer que este deverá ser o melhor Peugeot dos últimos tempos. Suplanta, e muito, as tentativas de aproximação a uma gama superior feitas pela marca através do 607 e do 407, que este novo leão vem substituir.

No interior, os revestimentos esponjosos e bem cuidados aliam-se a bancos ergonómicos, de pele, aquecidos, com regulação eléctrica, massagem lombar para o condutor e ponta regulável em comprimento. Aliado ao conforto, o espaço interior, incluindo o dos bancos traseiros, prova que este 508 está talhado para a a família, mas também para executivos (com motorista) que gostam de viajar atrás, onde não falta comando e controlo independente do sistema de ventilação/ar condicionado.
Ainda ao nível do habitáculo, a nota só não é máxima porque faltam alguns espaços de arrumação, o que deriva da implantação na coluna central da consola de comando do sistema de navegação e áudio que equipa a versão Allure do 508.
Já a rolar, a tradição das suspensões suaves e macias da marca francesa mantém-se aprimorada, resultando num excelente compromisso entre conforto e dinâmica. Aqui, o comportamento do motor 2.0 HDi, de 140 cv e caixa manual de seis velocidades, mostra-se compatível com a dimensão e peso do modelo, evidenciando energia q.b. mesmo a baixos regimes (binário de 320 Nm/2000 rpm) e proporcionando consumos médios na casa dos 7,2 l/100 km.
Refira-se que a lista de equipamento é muito completa e, claro está, ao nível dos melhores. Destacam-se, entre outros, o sistema “Head-Up Display” a cores (com informação também no ecrã de navegação), o assistente automático dos faróis máximos, faróis bi-Xénon direccionais com assinatura de ‘leds’, travão de estacionamento eléctrico automático, e assistência ao arranque em rampa (Hill Assist).

A diferença (para a concorrência) está no preço, com o 508 berlina 2.0 HDi Allure a quedar-se pelos 35 050 euros, numa gama com versões a partir dos 27 750 euros.
Paulo Parracho

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Agradável surpresa




Testámos o novo Picanto e descobrimos um carro adaptado à crise, mas sem cortes na qualidade Já nos habituámos. Cada vez que testamos um novo modelo da Kia, causamos surpresa e admiração por onde passamos ou estacionamos. Com o novo Picanto manteve-se a tendência de atrair olhares mais curiosos porque, embora tratando-se de um modelo do segmento A, expressa bem o esforço empregue pela marca coreana no reforço da qualidade.
Quem vê o Picanto pela primeira vez depara-se com um citadino moderno, cheio de estilo e de design muito cuidado, sobressaindo a grelha ‘nariz de tigre’ identificativa da marca, as grandes ópticas e os pára-choques robustos. Mesmo na versão EX, intermédia entre a mais equipada (TX) e a de entrada na gama (LX) notam-se logo pormenores de qualidade capazes de colocar o Picanto num patamar superior. Os espelhos retrácteis eléctricos com piscas incorporados, a grelha cromada, as saias laterais e o aileron traseiro são disso exemplo, mas uma olhadela lá para dentro também pode significar alguma dose de espanto, dado o design do tablier e da consola tricilíndrica. E tem ar condicionado, fecho centralizado, vidros eléctricos atrás e à frente, rádio CD e MP3 de 4 colunas e dois ‘tweeters’, com ligações USB, Aux e iPod e computador de bordo? Tem isso e muito mais. No nível intermédio (EX), o Picanto oferece ainda equipamentos de segurança como o ABS, assistência na travagem (BAS e EBD), airbags frontais, laterais e de cortina, entre muitos outros itens. Mas, se subirmos ao nível superior (TX), até podemos encontrar luzes diurnas em LED, puxadores cromados, jantes de liga leve de 15 polegadas, faróis de nevoeiro, comandos áudio no volante em pele, bluetooth e sensores de luz.

Para além do que é visível, no teste efectuado pelo JR o mais surpreendente foi ainda o comportamento deste pequeno (mas espaçoso) citadino, graças a um espevitado motor 1.0 MPI, de três cilindros e 69 cv, com um binário máximo de 95 Nm. Tal como os consumos (na ordem dos 5,4 l/100 km), as prestações em cidade ou em estrada regular merecem nota máxima, sendo óbvio que este não é carro para grandes viagens a mais de 120 km/h, quando se começa a notar alguma trepidação.
Mesmo assim, o nível de conforto a bordo do Picanto está acima da média e já próximo de segmentos superiores.
Resta dizer que a relação preço/qualidade continua a ser arma de peso para um construtor (Hyundai/Kia) que já atingiu o 4.º lugar mundial: a partir de 9946 euros(TX), 11 746 para o nível intermédio (EX) e 12 646 para o topo de gama.
Em Setembro chegará a versão bi-fuel, ainda mais adaptada à crise que vivemos e ao preço elevado dos combustíveis. Na mesma altura será lançada a motorização 1.2 de 85 cv (TX Sport) e a versão de 3 portas.
Paulo Parracho