quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Peugeot 107: Renovado e com mais equipamento


Modelo de sucesso comprovado entre os pequenos utilitários, o Peugeot 107, irmão gémeo do Citröen C1, foi alvo de uma actualização estética e de um reforço ao nível do equipamento. Já com uma idade avançada, o popular modelo do grupo PSA ganha assim novos argumentos para competir num segmento em que a concorrência é forte, mantendo-se fiel à motorização a gasolina de três cilindros e 998 cm3,  68 cv e 93 Nm de binário, desenvolvido pela Toyota. 
A principal novidade reside na caixa pilotada '2-Tronic', ideal para vencer o trânsito citadino e muito apreciada por quem vê um tormenta em cada ponto de embraiagem. Para os mais exigentes, esta caixa automática não prima por uma resposta pronta às diferentes solicitações. Porém, o novo 107 tem patilhas atrás do volante para uma utilização manual da caixa, o que se reflecte numa condução mais suave e numa redução óbvia dos consumos. Refira-se, contudo, que o mais pequeno dos Peugeot também está disponível com caixa manual de cinco velocidades. Neste caso, o preço final é reduzido em cerca de 650 euros...
De salientar o reforço do equipamento de série, que na versão superior contempla, entre outros itens, volante em couro, rádio com leitor de MP3, ligações AUX, USB e Bluetooth, bem como luzes diurnas em LED. O reverso da medalha é que o preço final dispara para além dos 12 mil euros.
No teste efectuado pelo JR foi possível comprovar toda a agilidade e a facilidade com que o 107 se adapta ao trânsito citadino, não descurando que o comportamento em estrada também está a um nível muito aceitável. A economia é sempre uma bandeira neste segmento, com a marca a anunciar consumos médios na casa dos 4,5 l/100 km.
Para além disso, apesar de uma  bagageira mínima (130 litros), o 107 tem uma excelente habitabilidade, com espaço suficiente para 4 pessoas e diversos compartimentos para arrumação.
Em suma: uma boa opção para quem procura um carro pequeno, económico, ágil e fácil de guiar.

Ambrósio apetece-me algo!!!




Imponente, o Lancia Thema é mais do que uma versão do novo Chrysler 300 C. Destinado ao mercado europeu, onde surge com o símbolo da marca italiana, este americano de gema tem adaptações importantes ao nível do equipamento, mas também no que toca a afinações e ao próprio motor.
Esta autêntica limusina faz rodar cabeças por onde passa e até alguns comentários jocosos de quem não a tem, mas gostava de ter. "É carro de rico" ou "deve ser o carro do Relvas..." foram apenas algumas das frases que registámos, de janela aberta, pois o interior do Thema é tão bem insonorizado que não se houve rigorosamente nada do que se passa do lado de fora...
Mesmo assim, convém referir que o Lancia Thema, apesar da sua grandiosidade, do luxo que exibe e de um completíssimo nível de equipamento (de série) custa apenas 62 100 euros. Muito menos, mesmo muito menos, que as versões equivalentes de marcas como a BMW, Audi, Mercedes ou Jaguar.
Em Portugal é comercializado em versão única, dotada de um motor 3.0 Multijet Diesel de 239 cv. Sim! Isso mesmo: um 3000, com 239 cv e 550 Nm de binário.
Lá dentro, tem tudo para ser o carro da senhora que gosta de bombons Ferrero Rocher, com estofos ultraconfortáveis, em pele, aquecidos ou ventilados; ‘tablier’ também forrado a pele, tecto panorâmico, vidros duplos, pára-brisas à prova de som, refrigerador e aquecedor para garrafas ou copos... Enfim, um sem-número de mordomias e um nível de conforto que tornam apetecível qualquer viagem.
Dispõe de todos, mas mesmo todos, os sistemas e dispositivos de segurança e ajuda à condução, como o ‘cruise control’ activo (detecta a distância dos veículos da frente e ajusta a velocidade automaticamente), avisador de travagem de emergência, avisador de ângulo morto ou a câmara traseira para estacionamento. A extensa lista de virtudes inclui uma eficaz caixa automática de cinco velocidades, sistema táctil de navegação e mais, muito mais...
O embaixador de Itália em Portugal foi o primeiro comprador do Lancia Thema. Em breve, os gestores de frotas de empresas públicas e privadas também vão ter de olhar para este "capitão América".

Novo Renault Twingo: Irreverência a baixo custo


 
Um compacto citadino moderno, com design irreverente,  nível de equipamento completo, baixos custos de utilização e que custa menos de 10.000 euros… Estes são alguns dos argumentos do Renault Twingo 1.2 16V que, na versão City, é comercializado por 9.990 euros. 
A versão de entrada de gama do novo Renault Twingo está equipada com o comprovado, fiável e económico motor a gasolina 1.2 16V. Um bloco que debita 75 cavalos de potência e que reivindica um consumo em ciclo misto de apenas 4,5 l/100km.  
Ou seja, o novo Renault Twingo 1.2 16V reúne todas as características para se assumir como um investimento racional, mas também… emocional! Sim, até um contacto visual menos atento pode corroborar esta afirmação… A responsabilidade é da renovada dianteira, que preconiza a nova identidade de design da marca. Nesse sentido, destaque para a elevada posição em que foram colocadas as ópticas (faróis de nevoeiro redondos de consideráveis dimensões, incluídos) e para o crescimento do losango Renault no capot, colocado sobre um fundo escuro. Dois pormenores que conferem ao Novo Twingo um design moderno, arrojado e fortemente dinâmico.
E se a dianteira é a face visível da nova identidade, destaque também para a traseira, onde foram adicionados novos faróis (colocados na porta traseira) e para o novo pára-choques arredondado, que torna as linhas ainda mais fluidas.
Mas quanto à emoção, os predicados do novo Renault Twingo 1.2 16V City não se esgotam no design. As cores Fuschia e Azul Bermudas são sinónimo de originalidade e irreverência, mas ainda há a possibilidade do Twingo ser personalizado, de acordo com o gosto do seu proprietário… É que a Renault propõe várias decorações, com strippings para o tejadilho e carroçaria e diferentes cores para os espelhos retrovisores e frisos laterais. Personalizações feitas em fábrica, através de um configurador online, de modo a que cada cliente possa afirmar «este é o MEU Twingo!»
Quanto ao habitáculo e a exemplo da restante gama, o Renault Twingo 1.2 16V City está disponível com bancos com novos revestimentos e com diferentes nuances de cor nas saídas de ar. O computador de bordo tem novas funções e o rádio de série está equipado com as funções Bluetooth® e audio streaming via USB que permitem, facilmente, difundir a música a partir de um leitor mp3, telefone ou pen para além da funcionalidade de telefone mãos livres.
E apesar do que as linhas compactas podem prenunciar, a habitabilidade é “só” uma das melhores do segmento – os 22cm de espaço para os joelhos é apenas um dos valores que o confirmam – não se podendo omitir outra característica única: a modularidade! Afinal, trata-se de um Twingo. Nesse sentido, destaque para o facto dos dois bancos traseiros (independentes) deslizarem sobre calhas, com tudo o que essa solução encerra de prático. O volume da bagageira (entre 230 e 959 dm3), os vários arrumos e as soluções astuciosas disponíveis como acessórios, fazem do novo Twingo o parceiro ideal para a cidade ou fora dela.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

No dosear é que está o ganho


Peugeot 3008 HYbrid4: O primeiro híbrido Diesel
Eleito “Carro Ecológico do Ano 2012”, o Peugeot 3008 HYbrid4 assume-se como o primeiro híbrido Diesel do mundo, partilhando essa tecnologia com o Citroën DS5 (que já aqui testámos). Alia o já conhecido motor 2.0 HDI FAP de 163 cv a uma unidade eléctrica de 37 cv, colocada no eixo traseiro, o que lhe permite anunciar uma tracção integral, disponível para quando é preciso, e uma potência total de 200 cv.
A tecnologia híbrida, até aqui só experimentada em modelos a gasolina, torna o 3008 num dos Diesel mais poupados do mercado. Em percursos urbanos, depois de aprendermos a dosear a pressão no acelerador, conseguimos médias inimagináveis, na casa dos 4,9 l/100 km, muito abaixo do que já fizemos com pequenos citadinos. Aqui, convém lembrar que estamos perante um monovolume com 1660 kg (não esquecendo os 200 cv de potência). Porém, desde que bem gerida, a tracção eléctrica consegue operar de forma autónoma durante 3 a 4 km, reduzindo consumos e emissões a zero. Jogando com as descidas, levantando sempre o pé de forma a aproveitar a energia cinética para recarregar a bateria, é possível prolongar por muito mais tempo o modo de condução ZEV, disponível num selector que inclui mais três opções de condução: Auto, Sport e 4WD.
Mantendo o comutador no modo Auto, o sistema encontra formas de gestão eficiente para os fluxos de energia, ajustando a melhor relação entre prestações e poupança. Mas, se quisermos tirar total partido da potência disponível, a opção Sport torna o acelerador mais vivo e clama pela utilização manual da caixa robotizada de seis velocidades (através de patilhas no volante). Aqui, o motor eléctrico funciona como auxiliar do propulsor Diesel, dando-lhe o binário necessário a arranques e mudanças de regime mais bruscas.
Sem ser o todo-o-terreno, o 3008 HYbrid4 permite aventuras fora de estrada, em pisos de lama, neve ou gelo, graças ao trabalho simultâneo dos dois motores. Aqui, a gestão da bateria que alimenta a unidade eléctrica no eixo traseiro é feita com recurso a um potente alternador (8 Kw), embora com reflexo nos consumos.
Diga-se que no capítulo da economia, em estrada ou auto-estrada, em que o motor eléctrico pouco intervém, as médias assemelham-se às do modelo com motorização convencional, sendo mesmo assim de nível muito aceitável (na casa dos 6,1 l/100 km).
No restante, o HYbrid4 mantém todas a características de espaço, versatilidade e conforto das versões convencionais, distinguindo-se esteticamente apenas pelas siglas identificadoras, pelo pequeno aileron no topo do vidro traseiro e pelos faróis diurnos em LED.
A versão-base já inclui um excelente nível de equipamento, mas o conjunto beneficia com a introdução de confortáveis bancos em pele com comandos eléctricos e sistema de aquecimento e com o ‘pack’ multimédia com navegação, som e DVD em monitores incrustados nos apoios de cabeça de forma a servir de entretém para os passageiros dos bancos traseiros.
O preço-base é de 38 090 euros, mesmo assim, mais barato que a versão equivalente 2.0 HDI de 163 cv.
Paulo Parracho
 
Galeria de fotos em www.jornaldaregiao.pt

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Talhado para vencer


Mazda CX-5 assume nova filosofia da marca e estreia tecnologia SkyActiv
O novo Mazda CX-5 é o primeiro modelo da marca a assumir a nova filosofia de ‘design’ Kodo (Alma em Movimento), que se traduz numa frente tipo lince, bastante vincada e com uma grelha de maiores proporções, enquanto a traseira fica marcada por grupo ópticos em forma de asa.
Para além desta nova identidade, o CX-5 apresenta-se com argumentos muito fortes para singrar no concorrido segmento dos SUV compactos. A sua arquitectura permite tirar o maior partido da distância entre eixos (2700 mm) para oferecer um habitáculo cheio de espaço, talvez dos maiores da classe, onde não faltam conforto, qualidade de construção e um excelente nível de equipamento. A isto, e para quem privilegia o espaço a bordo e a capacidade para levar toda a tralha da família, a bagageira revela-se bastante generosa, com 463 litros.
A par da nova imagem, o CX-5 é também o primeiro modelo a incluir a tecnologia SkyActiv, com um motor de arquitectura revolucionária (taxa de compressão de 14:1, a mais baixa entre motores Diesel) que se articula com soluções inovadoras noutros elementos fundamentais: chassis, transmissão, suspensão e carroçaria. Os ganhos na redução de peso e na eficácia resultam num comportamento notável ao nível de prestações e consumos.
Em Portugal, a variante mais popular do motor turbodiesel 2.2 será a de 150 cv e 380 N.m de binário, que oferece desenvoltura nas diversas situações do tráfego urbano, suavidade e excelente reacção a baixos e médios regimes. Uma pérola no que toca ao prazer de condução, com resultados inesperados nos consumos, com a marca a anunciar médias de 4,6 l/100 km, se bem que no pequeno percurso que efectuámos durante a apresentação nacional do modelo não tenhamos baixado da casa dos 5,9 l/100 km, o que mesmo assim é muito bom.
O CX-5 também apresenta uma variante de 175 cv e binário de 420 N.m, apenas disponível para a versão de tracção integral. No dois casos estão disponíveis caixas manual e automática de seis velocidades e um rápido sistema ‘start/stop’, designado pela Mazda como i-stop.
Em Portugal, o novo CX-5 apresenta-se com três níveis de equipamento (Essence e Evolve para a versão 4x2 e Excellence para o 4x4), a que se podem juntar mais alguns ‘pack’ de extras.
A versão de entrada, disponível a partir de 31 445 euros já está superiormente equipada, mas a versão seguinte (mais 3000 euros) junta a uma vasta lista itens como o sistema Smart City Brake Support, que trava o carro automaticamente em caso de perigo de colisão frontal e o Lane Departure Assist, que alerta em caso de desvio da faixa de rodagem. A ter em conta ainda os bancos Karakuri, desdobráveis na proporção 40/20/40, aumentando a funcionalidade e a versatilidade deste SUV.
Em suma, uma excelente opção para quem procura um carro com vocação para vencer em cidades acidentadas ou em trilhos mais aventureiros, mas que tem na vocação familiar um dos seus principais atributos.
Paulo Parracho

Renovação estética


SEAT moderniza o Ibiza e torna-o mais amigo do ambiente
Lançado em Portugal há pouco mais de um mês, o novo SEAT Ibiza mantém todas as qualidades da anterior geração, moderniza a imagem exterior, melhora os interiores e ainda reforça a segurança com inclusão de controlo de estabilidade e tracção no equipamento de série de todas as versões. Para além disso, a vasta gama do popular modelo (3 e 5 portas e carrinha ST e versões Reference, Fresc, Style e FR) inclui motorizações mais amigas do ambiente, com blocos de três e quatro cilindros, com destaque para o 1.2 TDI CR-E-Ecomotive, de 75 cv, com função ‘start/stop’ e consumos anunciados de 3,4 l/100 km e emissões de 89 g/km.
Há ainda um 1.2 TSI de 105 cv, mas a nossa escolha vai para a versão 1.6 TDI de 105 cv, por ser a que melhor se adapta às características e exigências do nosso mercado.
Já lá vamos. Antes, importa destacar a imagem renovada que a marca espanhola do grupo VW introduziu no Ibiza, através da introdução de uma nova grelha trapezoidal, novos pára-choques com faróis de nevoeiro de maior dimensão e vincos mais salientes no ‘capot’, nas portas e na traseira. Lá dentro, mantêm-se os níveis de habitabilidade e a capacidade da bagageira, mas os revestimentos, o desenho do volante e de alguns comandos acompanharam a operação estética de que o modelo foi alvo.
Quanto ao 1.6 TDI de 105 cv, gostámos particularmente do seu comportamento, em estrada e em cidade, onde os 250 Nm de binário, disponíveis entre as 150 e as 2500 rpm, se fazem sentir. Neste campo merecem ainda destaque os consumos moderados que registámos (4,2 l/100 km segundo a marca, 5,4 l/100 km na média feita pelo JR) e que colocam o Ibiza em vantagem face a outros modelos do mesmo segmento.
A nível dinâmico, este Ibiza apresenta um bom compromisso entre comportamento e conforto, mercê de um chassis bastante equilibrado.
O preço desta versão (Style) é de 20 800 euros, valor perfeitamente compatível com a qualidade e o completo nível de equipamento que apresenta.
Paulo Parracho

Ver galeria de fotos em:

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Toyota apresenta o novo Yaris Hybrid



Depois do Prius e do Auris, a Toyota decidiu alargar a tecnologia Hybrid Synergy Drive ao pequeno Yaris, tornando-o no primeiro pequeno citadino a partilhar motor de combustão e propulsor eléctrico.
O Yaris Hybrid foi apresentado esta semana em Amesterdão (Holanda), onde o Jornal da Região teve oportunidade de testar o novo modelo da Toyota em diferentes circuitos, comprovando as características anunciadas pela marca: baixo consumo, reduzido impacto ambiental, excelente aceleração, manobrabilidade e condução em modo eléctrico durante grande parte dos percursos.
O sistema híbrido incorpora um novo motor a gasolina de 1,5 litros (74 cv) aliado a um sistema eléctrico mais compacto e leve, composto por um motor (60 cv), transmissão, inversor e bateria, proporcionando uma potência combinada de 100 cv.
A nova motorização foi especialmente optimizada para permitir a montagem no chassis compacto deste modelo, sem afectar a qualidade, o conforto a bordo ou capacidade da bagageira.
No entanto, o novo Yaris Hybrid distingue-se pela combinação de excelentes prestações, baixos consumos (na casa dos 3,5 l/100 km) e emissões (79 g/km), valores que o colocam na primeira linha do segmento B. Aqui, convém recordar que a baterias de hidretos metálicos de níquel (agora mais compacta) é carregada durante as desalerações e nas travagens.
Nos testes efectuados em Amesterdão, conseguimos médias de 4,5 l/100 km num combinado de circuitos urbanos, estrada e auto-estrada, com mais de 36 por cento de recurso total ao motor eléctrico.
Através de um selector, o condutor pode optar pelo modo de condução EV, isto é, cem por cento eléctrica (disponível durante 2 km a uma velocidade máxima de 50 km/hora), ou pelo modo Eco, que racionaliza o sistema em benefício dos consumos finais.
O Yaris Híbrido partilha do ADN da versão convencional, oferecendo a uma combinação engenhosa de volumetria exterior compacta com um interior espaçoso e prático.
Distingue-se das outras versões através do seu design exterior exclusivo e extremamente aerodinâmico, o qual o identifica imediatamente como o Yaris mais sofisticado de sempre.
Apresentando uma secção frontal mais agressiva, denominada “Under Priority” (sob prioridade) – a nova e distinta face da família Toyota – complementada por detalhes particulares, tais como as luzes diurnas LED, específicas das versões híbridas Toyota.
A grelha superior, mais minimalista, foi elegantemente esculpida para receber o emblema Toyota em tom azul, tratamento específico das versões híbridas. Esta é acompanhada de faróis do tipo “Keen Look” (ópticas “rasgadas”) que acentuam a nova frente, mais agressiva dos Toyota. Um detalhe exclusivo do Yaris Híbrido: os faróis apresentam “sobrancelhas” com uma luz LED, para além de luzes diurnas também do tipo LED.
Na traseira, encontra-se o emblema azul, a luzes de stop do tipo LED e farolins traseiros de lentes completamente transparentes. A luz de terceiro stop encontra-se integrada no spoiler, também do tipo LED – pormenores de design exclusivos do Yaris Híbrido.
A versão base (Confort) vai ter um preço de 19 440 euros e disponibiliza excelente nível de equipamento, com destaque para a assistência ao arranque em subida, start/stop, ar condicionado automático e o sistema multimédia Toyota Touch, com ecrã táctil a cores de 16''. Este junta às funções multimédia toda a monitorização do sistema híbrido, com informações sobre consumos, tempos e distâncias percorridas em modo eléctrico, entre outras.
Como opcional, pode acrescentar um completo sistema de navegação. Por mais 525 euros é possível acrescentar o Pack Style, com jantes de 15'' e faróis de nevoeiro.
A versão Sport junta ao equipamento base as jantes de liga leve, bancos em pele parcial, faróis de nevoeiros, botão start e spoiler traseiro. A este nível de equipamento ainda se pode juntar o Pack Luxury, com sensores de luz e chuva, tecto panorâmico, entre outros itens.
Na fase de lançamento, a Toyota Caetano oferece o equipamento da versão Sport ao preço do nível de entrada (Confort) com Pack Style. Isto é, por 19 965 euros. O Pack Luxury custa 950 euros, pelo que o Yaris Hybrid mais caro (mas muito equipado) ficará por 20 915 euros.
O novo Toyota Yaris Hybrid só chega a Portugal dentro de dois meses, mas a marca já está a receber as primeiras encomendas.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

É carro de presidente, mas gasta pouco



Citroën DS5 2.0 HDi Hybrid4: uma limusina amiga do ambiente
François Hollande escolheu o novo Citroën DS5 para sua viatura oficial. Para além da aposta num produto genuinamente francês, a opção do recém-eleito Presidente de França também tem muito a ver com a classe e o carácter escultural deste modelo. Assente na plataforma do C5, revela uma arquitectura futurista, considerada mesmo como "expressão do luxo à francesa" ou como "um produto de alta costura".
O desenho expressivo e o requinte estendem-se de fora para o habitáculo. Aqui, o posto de condução envolvente e os comandos no tecto, o desenho e o conforto dos bancos, bem como a proliferação de materiais de qualidade, exemplificam o melhor do luxo gaulês.
Ao nível da tecnologia não faltam atributos, como o controlo de tracção inteligente, a segunda geração do sistema de alerta de saída da faixa de rodagem, comutação automática dos faróis em função do tráfego, transmissão de informações a cores no pára-brisas ou a câmara traseira para estacionamento.
Disponível com várias motorizações e níveis de equipamento, este é o primeiro modelo da marca a adoptar a tecnologia diesel ‘full-hybrid’ Hybrid4, oferecendo em simultâneo elevadas performances (200 cv e tracção integral), e a possibilidade de rodar apenas com recurso ao propulsor eléctrico (37 cv), durante três quilómetros e a uma velocidade máxima de 70 km/hora.
De resto, num percurso de 60 km, conseguimos circular em modo totalmente eléctrico durante 26 km, tirando partido do recarregamento das baterias através do aproveitamento da energia cinética das travagens e desacelerações. Nos restantes, o propulsor diesel de 163 cv (na tracção dianteira) também recebe a ajuda do motor eléctrico (tracção traseira), permitindo que o resultado final em termos de consumos se situe numa média inferior a 5,0 l/100 km.
Através de um comutador podemos escolher entre quatro modos de funcionamento do sistema: Auto; Sport; ZEV (100% eléctrico) e 4WD.
Sim, o DS5 2.0 Hybrid4 distingue-se por oferecer tracção integral, quando os dois motores funcionam em paralelo, sendo que esgotada a capacidade das baterias, o motor eléctrico que alimenta o eixo traseiro continua a gerar potência com recurso a um poderoso alternador (11 cv de potência e 150 Nm de binário). Aqui convém dizer que o objectivo não é fazer TT, mas possibilitar estabilidade e segurança em situações de chuva, neve, gelo ou lama.
A condução deste modelo é bastante agradável e até as deficiências frequentemente relatadas sobre a caixa robotizada de seis velocidades CMP6 são atenuadas. Depois, dá um gozo tremendo andar literalmente à borla em percursos planos ou com descidas, tal como fizemos entre Sintra e a Praia das Maçãs.
Quando é preciso acelerar, podemos optar pelo modo Sport, com uma aceleração viva e poderosa.
Em cidade, o melhor é escolher a função Auto, levantar um pouco o pé e beneficiar da economia que o sistema híbrido Diesel da PSA nos possibilita.
Quanto a preços, situam-se na casa dos 46 mil euros.
Paulo Parracho

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Todo-o-terreno em primeira classe


Novo Mercedes-Benz ML oferece conforto, tecnologia e consumos mais moderados.
Combinar o ambiente de uma limusina e aptidões Mais do que evidentes para a prática do todo-o-terreno não parece tarefa fácil, mas a Mercedes-Benz conseguiu-o através do renovado ML. Um modelo cheio de contrastes e capacidade para se transformar à medida daquilo que o condutor desejar.
Ainda mais espaçoso e requintado do que a geração anterior, o ML, testado na versão 350 BlueTEC 4Matic, oferece um ambiente de autêntica primeira classe, possibilitando espaço e comodidade ao mais alto nível para todos os ocupantes. No interior não faltam pormenores de luxo e materiais nobres, seja nos bancos, nos revestimentos ou no tablier.
Ora, como já sabíamos que em estrada estavam reunidas todas as condições para uma viagem de alto nível, quisemos experimentar o ML fora dos percursos normais. Até porque, a versão testada pelo JR incluía o pacote “On&Offroad”, com seis programas de condução, seleccionáveis através de um comutador instalado na consola central, capazes de adaptar o ML a todas as situações possíveis e imaginárias: condução desportiva em estrada; neve, chuva ou gelo; terra; subidas ou descidas acentuadas; atravessamento de ribeiros ou reboque de atrelados e caravanas. A este ‘pack’ junta-se um outro, também fundamental para valorizar as aptidões TT do ML: o sistema de suspensão “Airmatic”. Oferece quatro opções de programação que adaptam a altura ao solo consoante as circunstâncias (do -1 para rodar em auto-estrada ao nível 3 para atravessar linhas de água). Estes dois opcionais elevam a factura final em cerca de 5 000 euros, mas garantem que o ML passa mesmo por cima de toda a folha.
Diga-se que a transmissão 4Matic é de série e funciona de forma inteligente, preferencialmente atrás, canalizando potência para as rodas dianteiras quando há necessidade disso.
Não menos importante é a poderosa motorização V6 de 3,0 litros turbodiesel, com 258 cv e um binário máximo de 620 Nm entre as 1600 e as 2400 rpm, a que se junta a caixa 7G Tronic, uma das melhores da actualidade, com patilhas de selecção sequencial no volante.
Para além de todas as competências, em estrada ou fora dela, associado ao sistema BlueTEC (que utiliza uma solução especial a reabastecer em cada 25 000 km) há uma garantia de redução de emissões poluentes e de consumos. A marca anuncia o cumprimento da norma EU6 e consumos na ordem dos 6,8 l/100 km, média que nunca conseguimos realizar. Andámos sempre entre os 8 e os 10 l/100 km, valores mesmo assim positivos para a dimensão, peso e potência de um modelo deste tipo.
O preço-base do ML 350 BlueTEC 4Matic ronda os 83 mil euros, mas a versão testada, recheada de extras, tinha um preço de venda na casa dos 110 mil euros, dos quais 20 499 para ISV e 20 657 de IVA!!!
Mais em conta fica a versão ML 250, em que o V6 3.0 foi substituído por uma unidade propulsora de 4 cilindros, 2,2 litros e 204 cv e binário de 500 Nm/1600 rpm. Líder de vendas entre os SUV premium, tem um preço base na ordem dos 73 mil euros.
Paulo Parracho

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Proposta melhorada


Novo Honda Civic torna-se mais atractivo, com excelente relação entre preço e qualidade 
Mantém as linhas atrevidas e futuristas que já evidenciava, mas parece agora munido de um estilo mais consensual e capaz de ganhar posições no disputado segmento C. Cresceu 4,5 cm e tem mais 1 cm de largura, mas a distância entre-eixos diminuiu 3 cm. Uma conjugação de medidas que, face a um interior reconfigurado, reforça a habitabilidade e o espaço da bagageira, agora com 477 litros. Ou seja, temos um Civic mais espaçoso, capaz de ombrear com modelos de maior vocação familiar, mantendo a imagem desportiva que o caracteriza.
Das mexidas operadas pelo fabricante japonês destacam-se evoluções no sistema de suspensões, com ganhos no conforto e na estabilidade, mesmo em pisos mais degradados. Ao nível do equipamento também há uma evolução considerável. Destaque para o i-MID, sistema multimédia que num ecrã de 5 polegadas disponibiliza várias informações e que até permite personalização com fotos de família. Há uma câmara de estacionamento com guias, num pacote tecnológico que contempla ainda ‘cruise control’ adaptativo, alerta de obstáculos e de probabilidade de embate com função de travagem automática, além de evoluídos sistemas de som e de navegação.
Nota-se, igualmente, uma enorme preocupação na correcção dos pontos mais criticados na geração anterior, nomeadamente no que toca à visibilidade através do óculo traseiro.
No lançamento nacional do novo Civic, tivemos oportunidade de testar a motorização 1.4 i-VTEC, de 100 cv, a que mais impacto terá no nosso mercado, devido ao preço a que é comercializada, na casa dos 21 200 euros (versão Sport). Podemos dizer que este motor não garante grandes prestações a quem gosta de carregar no pedal, revelando-se por vezes algo lento e anémico, mas é mais do que suficiente para uma condução equilibrada e tranquila. Depois, a nível de consumos é suficientemente moderado para se revelar como boa escolha (durante os cinco dias de ensaio registámos uma média de de 6,2 l/100 km). O sistema ‘start/stop’, de série, e a tecla ‘Econ’ ajudam na poupança.
Nesta fase de lançamento e enquanto a marca não disponibilizar o novo bloco Diesel de 1,6 litros e 120 cv, a motorização 2.2 i-DTEC, com 150 cv, apresenta um preço bastante atractivo, na casa dos 28 mil euros, de modo a fazer face às propostas da concorrência.
Paulo Parracho


Mais informações: 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Preparado para ganhar


Peugeot quer reconquistar liderança no segmento dos utilitários com o novo 208.
A Peugeot instalou-se em Cascais para mostrar a jornalistas de todo o mundo a sua mais recente criação. O novo 208 é lançado esta semana em Portugal e promete recolocar a marca do leão na liderança do difícil e concorrido segmento dos utilitários. Pelo menos é essa a intenção: repetir o estrondoso sucesso alcançado na década de 80 com o Peugeot 205 (5,2 milhões de unidades vendidas), continuado anos mais tarde com o 206 (vendeu 7,7 milhões), mas interrompido com a evolução para o 207.
É caso para dizer que, apesar do momento de crise sentido por toda a Europa, o novo 208 tem todas as condições para singrar. O construtor francês não poupou esforços para criar um modelo bastante apelativo do ponto de vista estético, espaçoso, confortável, bem equipado e recheado de inovação e tecnologia.
E se por fora ainda há aspectos que fazem lembrar a genética dos modelos anteriores, lá dentro tudo é bem diferente. A primeira surpresa surge logo que abrimos a porta e entramos. A ergonomia e a posição de condução do 208 é diferente de todos os outros modelos, através da utilização do conceito ‘head-up’, que desta vez dispensa projecção de informações no pára-brisas. Para nos manter de cabeça levantada durante a condução, a Peugeot elevou o painel de instrumentos para perto do vidro e rebaixou a posição do volante. A princípio estranhámos, mas depois facilmente percebemos que, por ser mais pequeno, este volante permite maior prazer de condução. Mas, convém alertar: a estatura do condutor pode obrigar a adaptação mais demorada...
Mesmo ao lado, encontramos um ecrã táctil de 7’’, onde podemos comandar várias funções de informação e entretenimento. Na sua plenitude, o sistema permite ligações à ‘Net’ e contará com 12 aplicações próprias a descarregar num novo portal da marca.
Todo o interior revela grande preocupação na qualidade de materiais, muito mais próximos de um segmento superior, enquanto o espaço e o conforto para cinco pessoas estão também a bom nível.
Assente na plataforma do novo Citroën C3, o Peugeot 208 proporciona uma dinâmica eficaz e a versão que mais gostámos, equipada com o comprovado motor 1.6 e- HDi de 92 cv e sistema ‘stop/start’, permite excelente desempenho em estrada ou cidade e consumos moderados, na casa do 5,2 l/100 km (a marca anuncia um combinado de 3,8 l/100 km e emissões de 98 g/km).
Em Portugal, a marca disponibiliza motorizações Diesel 1.4 HDi, de 68 cv e 1.6 e-HDi de 92 e 115 cv; bem como 1.0 VTi 68 cv, 1.2 VTi 82 cv e 1.4 VTi 95 cv a gasolina. Os preços iniciam-se nos 12 700 euros para a versão Access 1.0 VTi de 3 portas, com o 208 Allure 1.6 e-HDi de 92 cv e 5 portas proposto por 21 600 euros.
Paulo Parracho

Para mais informações: http://jr.jornaldaregiao.pt/blog_auto/peugeot_208.pdf 


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Não é moto nem é carro, é um Twizy




Renault inaugura novo conceito no sector auto com o eléctrico mais barato do mercado
Parece saído de um filme de ficção científica e deixa toda a gente boquiaberta à sua passagem. "É o carro do futuro!" exclamavam alguns dos turistas na Cidadela de Ibiza, comunidade autónoma das Ilhas Baleares onde decorreu a apresentação internacional do novo Renault Twizy. De facto, este quadriciclo de dois lugares, totalmente eléctrico, tem condições para despertar o interesse de toda a gente, dadas as suas características inovadoras.
Pode ser comparado aos populares "arrasa reformas" que circulam com frequência nas nossas estradas, até porque na versão menos potente (9 cv e 45 km/h de velocidade máxima) permite condução sem carta. Chega a ser parecido com um carrinho de golfe, pode ter a mobilidade de uma ‘scooter’ e não entra nos parâmetros de um carro a sério. Então o que é? "É um Twizy".
Isso mesmo, a marca francesa assume o modelo, já disponível para comercialização em Portugal, como revolucionário e a melhor solução para a mobilidade urbana. Com duas versões, de 9 e 17 cv, esta última com velocidade máxima de 80 km/h e dimensões ultracompactas (2,34 m de comprimento e 1,2 m de largura, a que corresponde um peso de 450 kg) é ideal para vencer o trânsito citadino e cabe em qualquer lugar.
O motor eléctrico, alimentado por baterias de iões de lítio, consegue um arranque dos zero ao 60 km/h em apenas seis segundos. A autonomia anunciada pode chegar até aos 100 km, dependendo do tipo de percurso (nas descidas e travagens há regeneração da carga) e do peso do pé no acelerador. Depois disso, em qualquer tomada eléctrica doméstica consegue-se novo carregamento, obrigando, contudo, a um tempo de espera de 3h30.
Na Cidadela de Ibiza, tivemos ocasião de testar, para além da mobilidade e do comportamento em estrada, uma outra faceta do novo modelo: a de se adaptar a circuitos turísticos, em zonas históricas ou parques naturais, devido à sua condição de veículo não poluente e silencioso.
Permite o transporte de duas pessoas (condutor e passageiro), com conforto mínimo, embora não tenha os acessórios e o equipamento dos carros a sério. Não há rádio ou sistema de climatização e até as portas (sem vidros na janela) são opcionais.
Também não tem ABS ou direcção assistida, mas o sistema de travagem está cargo de quatro discos. Mesmo sem estes itens, a condução do Twizy revela-se segura e, sobretudo, muito divertida.
O termo de comparação nunca deve ser o de um veículo convencional, mas sim o de uma moto. E aí, as vantagens de conduzir sobre quatro rodas, com célula de protecção, airbag e dois cintos de segurança, para além de toda uma estrutura capaz de absorver choques frontais, de traseira e laterais, levam vantagem em termos de segurança.
Pior só mesmo o preço, na casa dos 7000 euros, a que acresce o aluguer obrigatório das baterias (a partir de 50 euros/mês). Porém, feitas as contas (aluguer de baterias e carregamentos), com o Twizy podemos gastar em média apenas 88 cêntimos por cada 100 km. Dá que pensar, se levarmos em conta o exorbitante preço dos combustíveis em Portugal.
Paulo Parracho

Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/DP_Twizy_FR.pdf

Pode consultar a galeria de fotos em:
http://jregiao-online.webnode.pt/products/n%C3%A3o%20e%20moto%20nem%20e%20carro%2c%20e%20um%20twizy1/

sexta-feira, 30 de março de 2012

É Mercedes, pois claro!!!



Classe B mudou perfil para ser referência no segmento
Mudou e para melhor. O novo Mercedes Classe B apresenta uma plataforma de tracção dianteira totalmente diferente da anterior, abandonando o chassis em sanduíche, e uma nova gama de motores. Em Portugal, a marca germânica propõe três motorizações: uma a gasolina com um bloco 1.6 de 122 cv, e duas diesel, com o 200 CDI de 136 cv, e o 180 CDI, de 109 cv, porventura a escolha mais acertada para o mercado nacional.
Face ao modelo anterior, o novo Classe B é mais comprido e mais largo, mas perdeu altura (4,7 cm). Algo que se reflecte na posição de condução, rebaixada em cerca de 9 cm, sendo esse o factor que quase transforma este monovolume compacto numa carrinha um pouco mais alta.
Mesmo assim, a habitabilidade continua a bom nível, sendo que o espaço para passageiros beneficia ainda da opção ‘Easy Vario Plus’ que permite deslizar o banco traseiro longitudinalmente e rebater as costas do banco dianteiro da direita. Quatro pessoas podem viajar com todo o conforto no Classe B, mas para o quinto passageiro fica reservado um lugar menos cómodo, no meio, sujeito ao sobrelevado túnel da transmissão. Talvez a única nota negativa registada no bem cuidado interior do B 180 CDI testado pelo JR, onde a qualidade de construção tão característica da Mercedes- -Benz e o excelente nível de acabamentos também habitual na marca são por demais evidentes. Os plásticos e revestimentos utilizados no habitáculo são de alta qualidade, os bancos têm um desenho excelente e permitem uma combinação de cores adequada ao gosto do utilizador. No caso da versão testada, a pele branca dava um toque feminino ao Classe B, fazendo lembrar que esta deverá ser uma das gamas mais indicadas para mães de família, sendo que os pais também lá ficam muito bem.

Ainda no interior, destaque para o novo monitor central, bem saliente do tablier, quase parecendo uma moldura digital ou mesmo um ‘tablet’. Ali estão patentes todas as informações do computador de bordo, sistema de som, ou dos opcionais sistemas de navegação (900 euros), câmara de estacionamento traseiro (400 euros) ou ainda do ‘Comand Online’, que permite acesso à Internet (custa 2000 euros). Resta saber que apetites irá causar tal ornamento entre a comunidade larápia…
A reter ainda os tabuleiros tipo mesa de avião nos bancos traseiros e a capacidade da bagageira, cifrada nos 488 litros.
Recheado de tecnologia, o Classe B pode ainda dispor de um sistema de estacionamento activo – capaz de arrumar o carro quase sem intervenção do condutor –, muito do agrado do público feminino, sendo que o alerta de colisão, com sinais sonoros e visuais e influência no sistema de travagem em caso de emergência já vem de série.
Quanto à motorização 180 CDI de 109 cv, associada a uma caixa manual de seis velocidades revela grande competência para um carro com estas características, surpreendendo pela suavidade, pelo desempenho a baixa rotação (binário de 250 Nm) e pelos consumos muito moderados. Em cidade, beneficiando do ‘Start/Stop’, o Classe B não gasta mais do que 6,8 l/100 km, fazendo menos de 5 l/100 km em estrada. O preço-base está nos 32 500 euros, mas o valor de extras e o ‘pack’ desportivo podem elevar os custos até perto dos 40 mil euros.
Paulo Parracho

quinta-feira, 15 de março de 2012

Espaço para toda a família




Mazda 6 SW: ainda é uma das melhores carrinhas do segmento

O último ‘facelift’ operado no Mazda 6 manteve o que já era referência num modelo popularizado pela versão SW (carrinha). Às linhas apelativas que já apresentava juntaram-se pequenos pormenores estéticos, em especial nas ópticas dianteiras e traseiras. Porém, é ao nível dos sistemas de suspensão e direcção e, sobretudo, no motor que notamos as maiores virtudes da renovação efectuada há cerca de um ano e que mantém o Mazda 6 como um produto concorrencial face a propostas mais recentes.
Também com versões de 163 e 180 cv, o motor 2.2 MZR-CD de 129 cv é o que melhor responde às características do mercado nacional e tem toda a competência para o fazer. Gostámos particularmente da suavidade, da linearidade e do equilíbrio que transmite a esta carrinha, com uma resposta pronta a baixos regimes (binário máximo de 340 Nm/1800 rpm), graças a um turbocompressor compacto e à injecção multiponto. Está associado a uma caixa de seis velocidades igualmente merecedora de elogios. Para além disso, permite consumos simpáticos para um carro desta dimensão, na ordem dos 6,5 l/100 km.
E se a agilidade é uma das virtudes desta carrinha, o conforto e a estabilidade a bordo são outros dos itens a ter em conta. A suspensão de duplos braços horizontais na dianteira e de sistema ‘multi-link’ na traseira garantem excelente compromisso de conforto e estabilidade, com a direcção a revelar-se directa e precisa.
A habitabilidade é outro dos pontos fortes do Mazda 6, com espaço mais do que suficiente nos lugares traseiros e uma superbagageira de 519 litros. Aqui, merece destaque o sistema de rebatimento fácil dos bancos traseiros e a solução encontrada para a chapeleira, que abre em conjunto com o portão traseiro.
A qualidade de construção e os materiais utilizados no interior merecem nota positiva e só ao nível do equipamento (falamos da versão Confort) a concorrência parece levar a melhor. Mesmo assim, o Mazda 6 tem de série todos os elementos habituais num carro deste segmento, como AC automático bi-zona, ‘cruise control’, computador de bordo e jantes de liga leve de 17’’. O sistema ‘Hill Launch Assist’, que facilita o arranque em subidas, só está disponível a partir do nível Exclusive, tal como o controlo dinâmico de estabilidade (DSC) e o ‘Emergency Stop Signalling’ (ESS), que acende luzes de emergência em caso de travagem brusca.
Os preços iniciam-se nos 34 670 euros, para a versão Confort 2.2 de 129 cv, com o nível seguinte a custar 36 280 euros.
Paulo Parracho

Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/MAZDA6FL_PressKit-1.pdf
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quarta-feira, 7 de março de 2012

E o carro do ano é... Peugeot 508




Troféu Essilor Volante de Cristal distingue gama executiva da Peugeot
Os 18 jornalistas da especialidade que compõem o júri do Troféu Essilor Volante de Cristal elegeram o Peugeot 508 como Carro do Ano 2012 em Portugal. Já na sua 28.ª edição, a iniciativa das revistas Autosport e Volante premiou assim a gama de classe executiva apresentada pela marca francesa, "por ser forte, pelo leque de motores (dois a gasolina, de 120 e 156 cv, e quatro a gasóleo, de 112 a 204 cv), pelos quatro níveis de equipamento e pelas duas carroçarias (berlina e carrinha) que disponibiliza aos clientes", justifica a organização.
Antes da eleição final, 23 candidatos submeteram-se a um intenso escrutínio por parte do júri, sendo eleitos seis finalistas: Opel Ampera/Chevrolet Volt, Citroën DS4, Ford Focus, Kia Rio e Peugeot 508.
Nas restantes categorias, merecem destaque os três prémios alcançados pela Audi, através do Q3 2.0 TDI 140 cv (Crossover do ano), A6 Avant 3.0 TDI 204 cv Multitronic (Carrinha do Ano) e A6 3.0 TDI 204 cv Multitronic (Executivo do Ano).
Pela primeira vez no lote de finalistas, a Kia viu o Rio 1.1 CRDI TX premiado como Citadino do Ano, enquanto o Ford Focus 1.6 TDCI 115 cv Titanium foi eleito Familiar do Ano. Para o Range Rover Evoque 2.2 SD4 4x4 Pure ficou reservado o troféu de TT do Ano e ainda o Prémio do Público, com a BMW a ver reconhecido o 640i Cabrio (Descapotável do Ano) e o 1M Coupé (Desportivo do Ano).
A nível do Carro Ecológico do Ano 2012, a distinção dos jurados também contemplou a Peugeot, através do 3008 Hybrid, que alia motor 2.0 HDI, de 163 cv, a uma unidade eléctrica de 37 cv, colocada no eixo traseiro.

Hélder Rodrigues é o Piloto do Ano 2011



O piloto sintrense Hélder Rodrigues foi, na passada semana, eleito pelo Autosport, publicação especializada na área do desporto motorizado, como Piloto do Ano 2011. Este prémio surge na sequência da notável temporada desportiva de 2011, onde Hélder Rodrigues conquistou o Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno e, pela primeira vez, assegurou para Portugal um lugar de pódio no Rali Dakar. Já no início deste ano o piloto repetiu a proeza ao alcançar, novamente, o terceiro lugar na mais dura e mítica prova de todo-o-terreno do mundo, confirmando que é um dos mais promissores atletas portugueses da actualidade.
“É com enorme orgulho que recebo esta nomeação e agradeço ao Autosport este reconhecimento. Para conseguir chegar a este nível foi necessário ter muita dedicação e estou muito contente por ver reconhecido todo o meu trabalho e esforço”, referiu Hélder Rodrigues na cerimónia de entrega dos prémios Carro do Ano/Troféu Essilor Volante de Cristal.
Hélder Rodrigues está ainda nomeado pela revista Lux para personalidade do ano 2011, no âmbito do desporto, juntamente com Cristiano Ronaldo (futebol) e Diogo Carvalho (natação).
Já no final do ano passado o piloto da Red Bull Yamaha TMN Team tinha sido eleito atleta do ano em Portugal, tanto pela Confederação do Desporto, como pelo CNID (Clube Nacional da Imprensa Desportiva).

quinta-feira, 1 de março de 2012

Primazia à economia com propostas Bi-Fuel








Os preços da gasolina aumentam cada vez mais, mas a opção GPL permite poupar até 50%
Os preços dos combustíveis atingiram esta semana valores nunca vistos em Portugal, com a gasolina sem chumbo 95 a chegar aos 1,70 euros, enquanto o gasóleo atingiu o valor de um euro e meio por litro. Por isso, são necessárias alternativas mais económicas que podem passar pelo recurso a um combustível que ganha cada vez mais adeptos, apesar de ainda ser visto com infundado receio por parte de muitos automobilistas. Falamos do GPL (Gás de Petróleo Liquefeito), que se revela mais económico e ecológico face aos combustíveis convencionais (gasolina e gasóleo).
Aqui, basta dizer que o preço por um litro de GPL ronda os 0,82 euros!
Percebendo que este é um nicho de mercado com francas possibilidades de sucesso numa altura como esta, algumas marcas decidiram apostar no lançamento de veículos bi-fuel, isto é, oferecendo um sistema combinado entre gasolina e GPL. Já considerada como marca ‘low cost’, a Dacia reforçou esse argumento com o lançamento do Sandero 1.2 16 V Bi-Fuel, que alia o preço bastante acessível para um modelo de catarcterísticas familiares (cerca de 11 500 euros) à garantia de que a sua utilização também será de baixo custo para o utilizador.
Outra proposta no mesmo sentido, embora ligeiramente mais cara, passa pelo Fiat Punto Evo 1.4 My Life (13 900 euros), sendo que a marca italiana alargou a oferta GPL a outros modelos, como o Panda (11 050 euros) ou o Bravo (19 250 euros).
Também a Chevrolet apostou na vertente bi-fuel, com dois dos modelos posicionados em segmentos diferentes: o pequeno Spark, com as motorizações 1.0 ou 1.2 litros e preços na casa dos 11 500 euros, ou o Aveo 1.2, a partir de 12 000 euros.
Entre todas, a proposta que elegemos passa pelo Dacia Sandero, por ser a que melhor se enquadra no conceito de baixo custo pretendido por quem procura uma opção deste tipo. Para além de acessível, é um dos automóveis mais espaçosos do segmento, com capacidade e conforto ‘q.b.’ para cinco pessoas e uma bagageira generosa (320 litros).
Não ostenta luxos nem os níveis de equipamento de outros modelos, mas tem tudo o que realmente faz falta, adequando o que oferece ao preço de comercialização bastante acessível.
Dispõe de dois reservatórios que podem funcionar a gasolina ou a GPL, o que se traduz numa enorme flexibilidade e numa autonomia recorde. Através de um comutador situado junto à base da alavanca da caixa de velocidades, o condutor pode seleccionar o modo pretendido. Com ambos os reservatórios cheios, o Dacia Sandero 1.2 GPL possui uma autonomia de cerca de 1200 km.
O motor 1.2 16V 75 cv é reconhecidamente fiável e robusto, equipando diversos modelos dos segmentos A e B da gama Renault. Para receber a possibilidade do bi-fuel foram reforçadas as válvulas e a sede das válvulas. Tem consumos de 6 e 7,6 litros, a gasolina e GPL, respectivamente.
O equipamento GPL foi desenvolvido pela Landi Renzo, especialista e líder mundial nos equipamentos GPL para automóveis, sendo montado directamente na fábrica da Dacia na Roménia. A adopção do bi-fuel não tem qualquer impacto na garantia que se mantém, tal como para todos os modelos da Dacia, nos três anos ou 100 000 km.
Quanto ao Fiat Punto, diga-se que oferece menos espaço no interior e na bagageira, mas o conforto, o equipamento e a qualidade de construção são de nível superior ao Dacia, justificando a diferença de 2000 euros no preço final. Recorre ao motor 1.4 de 77 cv, com consumos de 5,7 e 7 litros, a gasolina e GPL, respectivamente. De série oferece ar condicionado, ‘airbags’ de cortina, sistema Blue&Me (USB e Bluetooth), entre outros itens que no Dacia são quase sempre cobrados à parte.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Agradável surpresa




Seat está de volta à classe dos citadinos com um Mii cheio de garra, tecnologia e economia
A SEAT regressa em grande ao segmento dos pequenos citadinos lançando no mercado um produto que pelas suas característcias tem todas as condições para triunfar. O novo Mii, irmão quase gémeo do VW up! e do Skoda Citigo, é também um carro que se adapta aos tempos de crise que vivemos, possibilitando uma óptima relação preço/qualidade e, sobretudo, um excelente nível de economia no que toca ao consumo de combustível.
De resto, os baixos consumos (a marca anuncia 4,7 l/100 km para a versão 1.0 de 75 cv e 4,5 para a opção menos potente, de 60 cv), são um dos argumentos mais fortes do Mii.
Mas há mais: a motorização tricilindrica de 999 cc revela competências também surpreendentes, em especial no terreno para o qual o Mii foi talhado, a cidade. O propulsor tem energia desde baixa rotação, tornando o pequeno SEAT no rei dos arranques em qualquer semáforo, dando-lhe a agilidade necessária para ultrapassar o trânsito urbano.
Porque estamos perante um carro com um peso total de apenas 854 kg (apesar da elevada rigidez da carroçaria), com apenas 3,56 metros de comprimento, a maleabilidade é um dos seus principais atributos. Porém, a distância entre eixos, de 2,42 metros, permite que o habitáculo tenha espaço suficiente para quatro pessoas e que até a bagageira apresente uma capacidade de referência no segmento: 251 litros, que podem chegar aos 951 l, com os bancos rebatidos.
O espaço, o conforto e a qualidade dos materiais, a níveis muito aceitáveis para o segmento, bem como o motor enérgico mas muito poupado, constituem por si só argumentos válidos para recomendar este modelo. Porém, a marca foi ainda mais longe e dotou o Mii com opções de equipamento capazes de rivalizar com gamas superiores. Entre os diversos pacotes disponíveis, é possível encontrar o ‘Portable System’, que inclui ecrã táctil de 5’’, que conjuga GPS, ligações ‘Bluetooth’ e computador de bordo, para além de conta-rotações e indicador de temperatura do motor.
Novidade é também o ‘City Safety Assist’, um sistema capaz de ajustar o nível de travagem ou de imobilizar automaticamente o veículo no caso de iminente colisão. Funciona abaixo dos 30 km/h, através de um sensor laser integrado no retrovisor. Sem dúvida, um aliado para os mais distraídos.
Com todos os extras, no pacote superior de equipamento, o preço final deste Mii pode ultrapassar os 12 mil euros, mas a versão-base (1.0 Entry, de 60 cv) não chega aos 9900 euros.
Uma proposta a ter em conta para quem procura um carro para o dia-a-dia, com agilidade, espaço e economia.
Paulo Parracho
Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/CI_01_20120105_Novo_SEAT_Mii.pdf

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Renovado e melhorado


Novo Toyota Avensis apresenta-se com motor mais competitivo
Na traseira, as diferenças para a geração anterior são quase irreconhecíveis, pelo que é na frente e no interior que se situam as principais novidades do Toyota Avensis. A nível estético, a nova geração do Avensis ganhou maior dinamismo e aproximou-se das directrizes de ‘design’ da marca, com pára-choques redesenhado, grelha frontal em forma trapezoidal, ópticas rasgadas e luzes LED diurnas.
No interior, o salto qualitativo do novo Avensis é mais evidente, com o habitáculo a registar franca evolução ao nível da largura, do conforto e da insonorização, mas também pelos novos tecidos e pelos acabamentos que refinam o requinte a bordo.
Há ainda um reforço de informação prestada ao condutor no painel de instrumentos, através do computador de bordo, a que se junta um inovador sistema multimédia, o Toyota Touch & Go, já visto no Yaris, mas aqui apresentado como opção e em estreia na versão Plus. Com um ecrã de 6,1’’, este sistema disponibiliza inúmeros e avançados recursos tecnológicos Linka todos os passageiros, com reconhecimento de voz, GPS, pesquisa de música, listagem de contactos, envio e recepção de ‘e-mail’, leitura de mensagens de texto, entre muitas outras opções...
Outra das principais mudanças tem a ver com a motorização 2.0 D-4D, de 124 cv, sem sombra de dúvida a que promete maior popularidade entre as várias opções disponibilizadas (a maioria das quais apenas por encomenda), uma vez que permite menores consumos, de 4,5 l/100 km (menos 15% face à versão anterior) e emissões de apenas 119 g/km. Porém, estas reduções não comprometem uma condução enérgica, pois também o binário (310 Nm 1800-2400 rpm) foi reforçado nas baixas rotações.
Com as vendas já iniciadas e centradas na versão carrinha, a Toyota propõe quatro níveis de equipamento, com preços a iniciarem-se nos 30 885 euros. Nesta fase de lançamento, a versão Luxury é proposta pelo preço da Exclusive, cerca de 32 735 euros, valor francamente bom para a qualidade patenteada.
Paulo Parracho

Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/ToyotaAvensis2012_Jan2012_HerdadeGrous.pdf

Hilux mais acessível em versão 4x2



Juntamente com o ‘restyling’ do Avensis, a Toyota Caetano apresentou à comunicação social a também renovada Hilux. Numa altura em que o mercado nacional das ‘pick-up’ está fortemente penalizado devido a um inexplicável aumento da carga fiscal, a Hilux apresenta-se com uma nova versão apenas de tracção traseira que permite poupar cerca de dez mil euros face à gama de tracção integral, apresentando o mesmo chassis e a mesma aparência de uma 4x4. Está disponível nas versões de lazer, mas apenas na gama Tracker de cabine dupla e com o motor 2.5 D4D, de 145 CV, com preços a partir de 26 840 euros.
A nível estético, a nova Hilux sofreu mexidas na frente, revelando nova aproximação ao ‘design’ dos outros modelos da marca.
A oferta de equipamento também foi melhorada, nomeadamente com a introdução de uma câmara traseira de ajuda ao estacionamento, muito útil num veículo desta dimensão. Este equipamento só é possível porque a Hilux também pode receber os sistemas multimédia Toyota Touch e Touch & Go.
Na versão mais competitiva, a Hilux Tracker 2.5 D4D 4x4 custa agora 36 560 euros. Com bloco 3.0 D4D com 170 CV que pode, em opção, ser comercializado com caixa automática, a Hilux vai custar cerca de 42 mil euros.
Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/ToyotaHilux201_HerdadedosGrous.pdf

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Mestrado em economia e agilidade




Motorização 1.3 DDiS reforça argumentos no Suzuki Swift
Pode não ser dos mais populares, mas é certamente uma das melhores propostas para o concorrido segmento dos utilitários. Com a introdução de uma nova motorização Diesel (1.3 DDiS), o Suzuki Swift torna-se ainda mais competitivo e reforça os argumentos de economia e agilidade característicos de toda a gama e já aqui expressos quando tivemos oportunidade de testar a versão 1.2 VVT (a gasolina).
Com 75 cv, a motorização 1.3 DDiS está dotada de tecnologia ‘common-rail’ e permite um bom nível de performances, desde logo com um binário máximo de 190 Nm às 1750 rpm, permitindo chegar dos zero aos 100 km/h em 12,7 segundos e uma velocidade máxima de 165 km/h. De facto, valores interessantes e facilmente comprováveis.
No primeiro contacto que tivemos com este Swift, a primeira sensação, ao ouvir o ronronar do motor, foi de alguma desconfiança, mas após o arranque tudo mudou. A agilidade patenteada desde logo quase nos fez duvidar do nível de potência anunciada, pois este Swift faz jus ao nome e parece, de facto, mais potente.
Porém, uma das maiores virtudes está na componente ambiental, com o Swift a revelar-se extremamente económico, com médias de consumo abaixo dos 5 l/100 km e emissões de 109 g/km. Francamente bom.
Em cidade ou em estrada, o prazer de condução é dominante, com excelente resposta em todos os capítulos. A transmissão manual de cinco relações é de fácil manuseamento e surge como aliada perfeita para esta bloco turbodiesel. Depois, a direcção de pinhão e cremalheira e a suspensão tipo MacPherson à frente e com barra de torção atrás, complementadas com molas helicoidais, garantem segurança e conforto para um utilitário que não esconde a influência desportiva, mas que também pode ser um carro de família.
Lá dentro não falta espaço e o nível de equipamento da versão GLX está entre as melhores propostas de segmentos superiores: jantes em liga leve de 16’’, ‘cruise control’, ignição com botão ‘start’ associado a chave inteligente, ar condicionado automático, ‘bluetooth’ e vidros traseiros escurecidos.
Em suma, uma excelente opção, para quem procura um utilitário, de linhas desportivas, com espaço e conforto suficientes para a família. A versão GLX tem preços na ordem dos 19 630 euros.
Paulo Parracho

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Um ecologista cheio de classe



Lexus CT 200h: primeiro híbrido entre os familiares ‘premium’
Conseguir fazer cerca de 24 quilómetros sem gastar uma gota de gasolina e com zero emissões poluentes, num percurso entre Cascais e Mafra (66 km), ainda para mais num carro do segmento dos familiares compactos ‘premium’ parece tarefa impossível.
No entanto, a proeza sugerida pela marca, foi conseguida por nós e repetida, aliás, noutros percursos onde é possível tirar o maior partido da tecnologia híbrida do Lexus CT 200h, precisamente a mesma utilizada pela Toyota no Prius e no Auris. Trata-se de associar um motor eléctrico de 82 cv e um propulsor 1.8, de 99 cv, a gasolina, gerando uma potência combinada de 136 cv. O motor eléctrico, alimentado por baterias recarregadas através da regeneração de energia nas travagens e desacelerações, ajuda o motor principal maximizando a capacidade de aceleração, mas também tem autonomia para fazer dois quilómetros completamente à borla. Foi o que fizemos por diversas vezes no referido percurso, tirando partido das descidas para carregar a bateria e reduzindo velocidade nas zonas sem declive. Resultado: conseguimos médias inferiores a 5,0 l/100 km (a marca reclama médias de 4,1 l/100 km e emissões de 94 g/km).

É claro que, em certas zonas, gerámos filas de trânsito, mas em conjunto com as dezenas de famílias que fazem aquele percurso nos passeios de domingo mal se notou que o modo exclusivamente eléctrico só funciona até aos 45 km/h.
Mas este Lexus não anda só devagar. Através de um comutador rotativo é possível escolher quatro modos de condução: Normal, Eco, EV (100% eléctrico) e Sport, que disponibiliza o máximo de energia disponível nos dois motores, quase transformando este ecologista nato num desportivo. É claro que, assim, as médias disparam para os 7 litros, mas fazendo as contas, o resultado final que alcançámos (média ponderada de 5,6 l/100 km) acaba por ser vantajoso face aos modelos Diesel do mesmo segmento.
Até porque, este Lexus beneficia (por enquanto) da classificação de amigo do ambiente no que à fiscalidade diz respeito, com uma redução de 50 por cento no ISV e inclusão na taxa mais baixa de IUC. Daí o preço convidativo de 32 500 euros (para a versão base) por um carro cheio de classe, excelente compromisso entre conforto, espaço, eficácia e níveis de equipamento e com uma qualidade de construção irrepreensível. Para além disso, há que contar com manutenção mais económica face aos modelos tradicionais, pois até as pastilhas de travão podem durar 100 000 km.
Em Portugal a gama CT 200h contempla três níveis de equipamento, capazes de elevar o preço final até aos 44 mil euros.
Paulo Parracho
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Para mais informações: http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/Lexus_CT200h_%20Fev_11.pdf

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Competência e diversão




Mercedes-Benz Classe C Coupé: Um daqueles carros que dá gosto conduzir
Já longe da imagem de marca destinada apenas a classes abonadas de faixa etária elevada, a Mercedes-Benz tem lançado no mercado modelos destinados a públicos distintos. Todos têm uma particularidade em comum: são cada vez mais bonitos!
E o Classe C Coupé, aqui testado na variante 220 CDI, é disso exemplo.Adicionar imagem Para além de bonito (o termo só peca por defeito), assume todas as características de competência, eficiência, inovação, segurança e conforto sempre patentes na marca. Foi pensado para cativar clientes com idades entre os 35 e os 45 anos, mas encontra apreciadores noutras faixas etárias e, sobretudo, entre o público feminino.
Assente na plataforma da berlina, o substituto do bem- -sucedido CLC distingue-se pelas suas proporções compactas, capot longo, pára-brisas inclinado e tejadilho alongado. As entradas de ar laterais no pára-choques com luzes diurnas de LED integradas e as jantes AMG de seis raios e 18’’ conferem o grau de agressividade e espírito desportivo que se quer num coupé.
Lá dentro, o tablier e o painel de instrumentos também apresentam desenho forte e desportivo, complementado com um volante de três raios, mas o que mais salta à vista são os bancos integrais (para quatro pessoas). Embora nos lugares traseiros o espaço seja diminuto (mas um coupé não é carro para andar com a sogra atrás), o conforto é irrepreensível. Aqui, o trabalho da suspensão "Agility Control", de série em toda a gama, faz-se notar, mas também há possibilidade de apostar numa afinação mais desportiva que, sem retirar conforto, baixa o carro em 15 mm, melhorando o comportamento para quem pratica condução mais agressiva. Nas duas opções há sempre um compromisso entre conforto e dinâmica.
Aqui, a motorização 2.2 de 170 cv/3000 rpm, com binário máximo de 400 Nm/1400 rpm, com caixa automática de sete velocidades 7G Tronic Plus, embora sendo a menos dotada, já revela competência apreciável, deixando-nos água na boca quanto às restantes.
De resto, a gama comporta três motores a gasolina e dois Diesel, todos equipados com injecção directa e função "Start&stopECO" e que ostentam a classificação "BlueEFICIENCY", por serem menos poluentes e mais económicos. No caso do C 220 CDI conseguimos médias na ordem dos 6,7 l/100 km. Francamente bom!
Com um número de sistemas de assistência à condução, que vão desde a detecção de sonolência até ao controlo de proximidade, o coupé oferece excelente nível de protecção. Em termos de equipamento também não falta rigorosamente nada... Os preços estão na casa dos 50 mil euros.
Paulo Parracho

Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/mercerdes.pdf