quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Está cada vez melhor





Caixa 7G-Tronic reforça virtudes do E250 CGI Cabrio

O Verão já lá vai, mas ao longo do ano não faltam dias aprazíveis em que apetece gozar os prazeres do sol. E é para quem gosta de belos passeios a céu aberto que se recomenda a opção por um modelo como o Mercedes-Benz E250 CGI Cabrio, um dos mais elegantes descapotáveis que circulam nas nossas estradas.
Agora dotada de caixa automática 7G-Tronic e de sistema Start/Stop, esta versão 250 CGI, com motor turbo 1.8, a gasolina, de injecção directa, 4 cilindros, 240 cv e binário máximo de 310 Nm, prima pelas prestações e por uma redução de consumos (a marca anuncia 6,6 l/100 km, mas no teste efectuado raramente baixámos da casa dos 9 l/100 km) e emissões (154 g/km). Aqui, o sistema que desliga e volta a ligar o motor em paragens mais prolongadas (nas restantes é necessário desactivá-lo), o alternador de controlo electrónico e a bomba de óleo de caudal variável têm papel determinante, justificando a sigla Blueefficiency.
De resto, esta motorização ganha vantagem face às homólogas Diesel pelo silêncio quase absoluto, maior suavidade e ausência de vibrações, com reflexos evidentes no conforto e no prazer de condução. O novo conversor de binário e a embraiagem de bloqueio com menor escorregamento, implementados recentemente nos Classe E, ajudam a tornar ainda mais eficaz e natural a relação motor/transmissão.

Lá dentro, o conforto e o nível de equipamento são os já habituais na Mercedes-Benz, ficando a nota negativa apenas para o espaço diminuto nos dois lugares traseiros.
A versão testada pelo JR não incluía o sistema opcional Aircap, um dispositivo que se ergue no topo do pára-brisas e é capaz de reduzir a turbulência e o efeito do vento no habitáculo, em especial quando se rola a mais de 100 km/h. Sem este extra, que inclui ainda um corta-vento na retaguarda, mais uma vez, são os passageiros traseiros que saem penalizados. Por isso, recomenda-se este ‘pack’ opcional (por apenas mais 1200 euros), que integra ainda um ventilador no encosto de cabeça para aquecer ou arrefecer o ambiente a bordo, mesmo com a capota aberta. Esta, é bom relembrar, é de lona, mas consegue absorver ruídos e variações de temperatura no exterior. Abre e fecha em 20 segundos com um simples toque num comando e pode ser operada com o carro em movimento, a uma velocidade máxima de 40 km/h.
Paulo Parracho

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Abram alas ao senhor embaixador






Hyundai lança i40 para seduzir europeus

Lançado em Portugal há poucos dias, o novo Hyundai i40 apresenta-se como um verdadeiro embaixador da marca sul-coreana no continente europeu. Desenhado e concebido no centro de pesquisa e desenvolvimento europeu da Hyundai, em Russelsheim (Alemanha), o i40 exibe 4,7 metros de comprimento e estará disponível em primeiro lugar na versão ‘station wagon’, seguindo-se o ‘sedan’ de quatro portas ainda este ano.

A marca promete uma experiência ‘premium’ a preços mais acessíveis neste i40, aludindo ao elevado e qualificado nível de equipamento disponível nas diversas versões, bem como na evolução demonstrada no que toca à qualidade de construção e aos materiais utilizados, por exemplo, nos interiores. E a verdade é que este i40 tem tudo para rivalizar com modelos já implantados no mercado, mas a preços superiores, como o VW Passat, Opel Insígnia ou Ford Mondeo.
Basta dizer que os preços de entrada na gama estão na ordem dos 24 mil euros (com motorização a gasolina 1.6 GDi, de 135 cv), variando consoante os níveis de equipamento até aos 31 490 da proposta equipada como propulsor 1.7 CRDi, de 136 cv. Os níveis mais elevados de equipamento, Style e Premium, que têm tudo, mas mesmo tudo o que diz respeito a tecnologias e equipamentos de segurança e de ajuda à condução, para além de um conforto e luxo interior irrepreensíveis, ficam entre os 34 mil e os 40 mil euros, muito abaixo de outros modelos do segmento D.
Deixando para mais tarde um teste mais apurado, o que podemos dizer é que o i40 surpreende pela positiva, dadas as suas dimensões exteriores e no habitáculo, com destaque também para a capacidade da bagageira (557 litros). Isto, sem esquecer a tecnologia Blue Drive utilizada, que oferece ao utilizador o sistema ‘start/ /stop’, alternador inteligente, pneus de baixa resistência ao rolamento, sistema activo de fecho da grelha dianteira que melhora a aerodinâmica e reduz consumos, entre muitos outros aspectos.
Provavelmente, há alguns anos, ninguém diria que num Hyundai poderia encontrar também sistemas de luzes adaptativas, câmaras de assistência ao estacionamento, bancos aquecidos e ventilados à frente e atrás, sensores de humidade para o pára-brisas, volante aquecido, entre uma lista infindável de itens de conforto, segurança e gestão da estabilidade do veículo. Mas o i40 tem isso tudo e muito mais (dependendo da versão).

É caso para dizer: os europeus que se cuidem, pois este embaixador vem para conquistar posições.
Paulo Parracho

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sala de estar com lugar para sete




Renault Grand Scénic em edição especial, com novo motor e preço mais baixo

Com uma edição especial (Bose Edition), que eleva o nível de equipamento, e a nova motorização 1.6 dCi, que consegue reduzir consumos e o preço final, a Renault Grand Scénic ganha novo alento para reforçar posição no segmento dos monovolumes de sete lugares.
Com espaço e o excelente nível de conforto já evidenciados pelas versões anteriores, esta Grand Scénic eleva todos os restantes itens de qualidade. Comecemos pelo novo motor 1.6 dCi, que mantém os 130 cavalos do anterior bloco 1.9 dCi, mas com ganhos evidentes em termos de binário, de consumos e emissões, o que se reflecte no preço final: agora de 33 900 euros para a versão topo de gama, apenas mais 1200 euros que os modelos equipados com motor 1.5 dCi, de 110 cv.
É caso para dizer, vale bem a pena!
Refira-se que a eficiência em termos de prestações e consumos do novo bloco assenta num novo desenho do motor e na introdução de novas tecnologias, como o sistema ‘stop-start’, recuperação de energia na travagem/desaceleração para alimentar os acessórios eléctricos, gestão térmica para encurtar o funcionamento a frio, recirculação dos gases de escape, entre outros itens. Como resultado, um binário de 320 Nm/1750 rpm, consumos médios na ordem dos 6,0 l/100 km (a marca anuncia 4,5 l/100 km) e emissões de CO2 de 115 g/km.
Depois, há que salientar o excelente nível de equipamento desta Bose Edition, com particular incidência nos estofos em pele, nas jantes negras, na excelente aparelhagem de som, com CD+MP3+AUX e comandos no volante, e no sistema de navegação Carminat TomTom Live.
Não faltam os indispensáveis Bluetooth, sensores de luz e chuva, cartão mãos-livres, ar condicionado automático bi-zona e controlo de velocidade. Os sensores de estacionamento e a câmara traseira é que são um extra, disponível por mais 730 euros.
Paulo Parracho

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Lugares para toda a equipa




Fiat Dobló 1.6 Multijet: O monovolume de sete lugares mais barato do mercado

Nem sempre é fácil levar a equipa do JR a almoçar fora dos limites da redacção, devido às dificuldades de transporte. "Quem leva o carro?" é sempre a pergunta daqueles que, por sorte e muita persistência, encontraram um lugar de estacionamento não tarifado que desejam manter até ao fim do dia. Quando tivemos entre nós a Fiat Dobló 1.6 Mjet a questão não se colocou. Os sete lugares deste monovolume, derivado do furgão comercial com a mesma designação, chegam para levar uma boa parte da equipa do JR em excelentes condições de conforto e espaço.

As portas laterais de correr facilitam o acesso aos lugares traseiros, sendo esta uma excelente opção para quem transporta crianças, mas também pessoas com mobilidade reduzida, como idosos ou deficientes. Na última fila viajam os mais pequenos, porque o espaço não é tanto como nos restantes lugares.

Sem luxos demasiados e apenas com o que é essencial, mesmo assim com um excelente nível de equipamento, este é, sem dúvida, o monovolume de sete lugares mais barato do mercado. Não chega a custar 24 mil euros, embora com o ‘pack conforto’ custe mais 1260 euros. Isto, se não dispensarmos as barras de tejadilho e os vidros escurecidos, pois o resto – ar condicionado, computador de bordo e sistema ‘start/stop’ – já está incluído como equipamento de série.
A Dobló apresenta-se com um competente motor 1.6 Mjet, de 105 cv e binário de 290 Nm, a que se junta uma caixa de seis velocidades, que lhe proporciona um bom equilíbrio dinâmico, tendo em conta as dimensões e o peso deste modelo. Os consumos anunciados pela Fiat ficam-se pelos 5,2 l/100 km, mas no teste efectuado pelo JR nunca conseguimos melhor que 7,5 l/100 km. Mesmo assim, um valor aceitável.

O único ponto negativo deste Dobló vai para a estética, recomendando-se mesmo a escolha de uma cor menos "cinzentona" para que ninguém nos diga que estamos a conduzir uma "carreta fúnebre". A dimensão e o brilho do portão traseiro levam a essa comparação.
Paulo Parracho