sexta-feira, 29 de abril de 2011

Equilíbrio e versatilidade












Subaru Outback: uma carrinha com vocação para SUV


O conceito já não é novo mas ganhou fama através de outras marcas mais implantadas na Europa. Todavia, a Subaru foi pioneira na ideia de criar uma carrinha com tracção integral, por volta de 1996, quando os conceitos SUV e Crossover ainda não faziam parte do léxico da crítica automóvel.

Hoje autonomizada da sigla Legaci, a Subaru Outback apresenta-se nesta mistura de conceitos que a torna num bom exemplo de versatilidade. Pena é que a estratégia comercial da marca nipónica não a consiga impor à concorrência mais directa (Audi A4 Allroad ou Volvo XC, com motores e potências equivalentes, mas a preços superiores), de modo a vermos mais exemplares deste belo modelo nas nossas estradas.

Em Portugal, a Outback surge equipada com um motor Boxer 2.0, de quatro cilindros horizontalmente opostos, com 150 cv. Desde logo, um dos seus pontos fortes, graças à suavidade de funcionamento (sem grandes vibrações e ruído) e à gestão fluente de binário em diferentes faixas de rotações. Como resultado, para além da resposta pronta, esta motorização, associada a uma caixa manual de seis velocidades, permite consumos muito razoáveis, na ordem dos 7,3 l/100 km.

Outra das mais-valias passa pela tracção integral Symmetrical AWD em harmonia com o controlo de estabilidade, preciosos auxiliares no comportamento eficaz do carro em situações de menor aderência ao piso. De resto, tivemos ocasião de testar a Outback em diferentes situações – chuva, terra, lama e asfalto (só faltou neve e gelo) – comprovando o "equilíbrio", "controlo" e "segurança" apregoados pela marca.

Não sendo um carro para fazer TT, como é óbvio, os 21,3 cm de altura ao solo permitem-lhe transpor obstáculos que outros não conseguem, seja no campo ou na cidade, por exemplo, para estacionar em separadores ou passeios.

A condução é ainda facilitada pelos vários sistemas de ajuda, como o “Hill Holder”, para arranques em subidas, o ABS com EBD e o VDC (Vehicle Dynamics Control), controlo de estabilidade e de tracção oferecido de série em todos os modelos.

Outra das notas positivas vai para o excelente nível de conforto a bordo, ao qual não é alheio o sistema de suspensão e, sobretudo, a capacidade do habitáculo. À frente ou nos lugares traseiros há espaço de sobra para toda a família e ainda uma bagageira de 526 litros. Preços a partir dos 42 mil euros.


Paulo Parracho


Para mais informações:

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pronto para maus caminhos









Topo da gama ix35 oferece tracção integral e potência a condizer com um verdadeiro SUV
Já aqui falámos das versões mais acessíveis do Hyundai ix35, servidas por motores 2.0 CRDi de 136 cv e 1.7 CRDi de 115 cv, ambas de tracção dianteira. No entanto, em nossa opinião, SUV que é SUV deve dispor de tracção integral e de potência compatível. Algo que encontramos no topo da gama ix35 através do 2.0 CRDi 4x4, de 184 cv, infelizmente demasiado penalizado pela fiscalidade nacional, razão pela qual se torna menos competitivo em termos de preço (cerca de 40 mil euros, mais 5000 que o 2.0 de 136 cv).
Sem ser um 4x4 puro e duro, este SUV que a marca sul-coreana fabrica na Europa permite alguma diversão fora de estrada, maior conforto e segurança em asfalto, sendo que a diferença maior face às versões convencionais nota-se em situações adversas, nomeadamente, com chuva, neve ou gelo e, claro, emterra ou na lama. Pois, em situações normais, de modo a permitir consumos mais reduzidos, o sistema de tracção integral de relação única entrega 100 por cento do binário do motor às rodas da frente. Quando uma roda da frente perde tracção, há uma percentagem do binário transferida para as rodas traseiras, garantindo a aderência necessária.
Quando o condutor já sabe que está perante situações de fraca aderência, pode seleccionar
“Lock Mode”. Desta forma, o binário é repartido 50/50 entre os eixos dianteiro e traseiro – para melhor tracção – e mantém essa repartição até aos 40 km/h.
Mas as ajudas à condução em situações difíceis não ficam por aqui.Oix35 dispõe de sistemas HAC (assistência ao arranque em plano inclinado) que evita que o carro descaia no arranque e DBC (controlo de descida em declive) que limita a velocidade do veículo em descidas íngremes.
Quanto à motorização 2.0 CRDi de 184 cv, proporciona uma condução bastante agradável, com resposta pronta em baixos regimes, facilitando os circuitos urbanos, e energia suficiente para ultrapassar limites em estrada aberta. A caixa manual de seis velocidades também se mostra precisa e bem escalonada, sendo que esta combinação (a que se junta o indicador de mudança ideal) leva a consumos bastante aceitáveis paraummodelo deste tipo, com médias na ordem dos 7,4 l/100 km.
A nível de conforto, a nota é extremamente positiva, mercê de um eficaz sistema de suspensões – independente à frente e Multilink atrás –, o mesmoacontecendo com a habitabilidade, com espaço de sobra para condutor e passageiros, mesmo os de elevada estatura... Acresce uma bagageira com capacidade para 465 litros e vários espaços de arrumação, num ambiente interior apelativo, embora sem deslumbrar.
Paulo Parracho




Para mais informações:




http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/NOVO_HYUNDAI_ix35.pdf








quinta-feira, 14 de abril de 2011

Referência no segmento



Novo Focus apresenta-se recheado de tecnologia e equipamento A Ford lançou em Portugal o novo Focus, essencial para a sua estratégia de vendas para 2011 por ser um dos modelos da marca mais vendidos no mercado nacional.

A marca norte-americana, que nos primeiros três meses deste ano está com uma quebra nas vendas de 22,4 por cento relativamente ao período homólogo do ano passado, espera vir a recuperar quota de mercado com o novo Ford Focus, apesar de uma conjuntura adversa em termos económicos, refere a porta-voz da Ford Lusitana, Anabela Correia.

Com o mercado nacional a retrair-se – uma queda nas vendas de 15,2 por cento entre Janeiro e Março –, a Ford, segundo Anabela Correia, tem como objectivo “superar a melhor quota de mercado de sempre do Ford Focus que foi de quase 14 por cento emPortugal”.

Para a responsável, “o Ford Focus pertence a um dos mais relevantes segmentos em termos de vendas juntamente com o Fiesta, pelo que esperamos que o novo modelo seja impulsionador da marca em Portugal”. A terceira geração do modelo Focus, construído na Alemanha, na fábrica da Ford de Colónia, apresenta-se apenas na carroçaria de cinco portas, à qual se juntarão mais tarde a de quatro portas e a carrinha.

O novo Focus contará com três motores aos quais corresponderão seis níveis de potência e duas caixas de velocidade.

Segundo amarca norte-americana, a aposta no lançamento volta a incidir nas versões First Edition que tendo por base o nível Titanium, apresenta preços competitivos com equipamento de série recheado.

A versão de entrada de gama, o Ford Focus 1.6TDCi Trend, de 95 cv, terá um preço de 24 110 euros, enquanto que para a mesma versão equipada com o motor de 115 cv haverá um diferencial de mil euros. A versão mais cara custará 35 460 euros, o Focus 2.0 TDCi Titanium de 163 cv e caixa automática.




Astra lança motor 1.3 CDTI

A gama Opel Astra passa a contar com novas versões 1.3 CDTI ecoFLEX Start/Stop, tanto na variante de carroçaria de cinco portas como na ‘station wagon’ Sports Tourer. Com a integração de série do sistema Start/Stop, o motor 1.3 CDTI de 95 cavalos de potência vê a sua reconhecida economia reforçada. Ao desligar automaticamente o motor quando o automóvel está parado no trânsito, esta tecnologia permite reduzir ainda mais o consumo de gasóleo e as emissões de CO2.Onovo Astra 1.3 CDTI ecoFLEX de cinco portas revela um consumo de gasóleo em ciclo misto de apenas 3,9 l/100, contra 4,1 l/100 da anterior versão sem Start/Stop. O nível de equipamento Enjoy possui de série ar condicionado, quatro vidros eléctricos, fecho centralizado de portas com comando à distância, computador de bordo, rádio-leitor de CD compatível com MP3, programador de velocidade e espelhos de regulação eléctrica, entre outros. As versões Cosmo adicionam de série elementos como travão de estacionamento eléctrico, bancos forrados a couro e tecido, sistema de som com sete altifalantes e sensores de chuva e de faróis, apenas para citar os mais relevantes. A gama Astra ecoFLEX Start/Stop está disponível no mercado português com preços a partir de 23 050 euros (5 portas) e 23 850 euros (Sports Tourer).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Parece mais do que é...



Caixa EDC e ‘pack’ GT Line distinguem Mégane Coupé

Equipado com o ‘pack’ GT Line, confunde-se facilmente com oMégane RS.Daí as ‘provocações’ constantes daqueles que gostam de tornar a travessia da Ponte Vasco da Gama num ‘picanço’ sem regras. Porém, a vocação desportiva que assenta na plenitude a este Mégane Coupé, fica-se pela aparência, pois a motorização turbodiesel 1.5 dCi disponibiliza apenas 110 cv. Potência que não deu para alinhar em grandes picardias com os ‘tuning’ que se colavam na nossa traseira, mas que é mais do que suficiente para quem não é adepto de grandes emoções.

Esteticamente irrepreensível, este Mégane Coupé destaca-se, todavia, pela presença da primeira transmissão de dupla embraiagem da Renault, apelidada de Efficiente Dual Clutch (EDC), que ganha aos pontos às tradicionais caixas robotizadas dos concorrentes franceses, mercê da suavidade de condução que proporciona. Em modo manual sequencial não é tão rápida, mas permite melhor controlo quando toca a reduzir.

O sistema multimédia multifacetado, que já havíamos visto no novo Laguna, embora de utilização algo complexa, é também uma mais-valia neste coupé. É accionado por um controlo tipo ‘joystick’ implantado na consola central. Os bancos desportivos dianteiros oferecem apoio lateral e conforto a bom nível. Em contraste, a visibilidade traseira não é das melhores, mesmo tratando-se de um coupé. Preços na casa dos 29 mil euros.

Paulo Parracho




Renault Track-Show

Pilotar, sem estar refém do código da estrada… Sentir as emoções de uma gama desportiva que perfaz quase 1000 cavalos de potência… Este é o sonho que a Renault vai proporcionar a mais de meio milhar de pessoas, entre clientes e membros das redes sociais da marca. O Circuito do Estoril, o Circuito de Braga e o Autódromo Internacional do Algarve vão ser o palco das acções. Para os próximos dias 9 e 10 de Abril, no Estoril, está reservado o primeiro de três fins-de semana “Renault Track-Show”.

É já grande o entusiasmo da comunidade “Renault Portugal” na página oficial no Facebook. Cerca de 200 pessoas, entre elas 70 membros das redes sociais, vão ter o privilégio de percorrer o Circuito do Estoril a alta velocidade. Para isso vão estar disponíveis os três modelos mais potentes da Renault: o MéganeRS, o Twingo RSGordini e o ClioRSGordini, os dois últimos, em estreia a nível nacional. Para além disso, estará presente toda a restante gama da marca, disponível para ser testada.