Modelo de sucesso comprovado entre os pequenos utilitários, o Peugeot
107, irmão gémeo do Citröen C1, foi alvo de uma actualização estética e
de um reforço ao nível do equipamento. Já com uma idade avançada, o
popular modelo do grupo PSA ganha assim novos argumentos para competir
num segmento em que a concorrência é forte, mantendo-se fiel à
motorização a gasolina de três cilindros e 998 cm3, 68 cv e 93 Nm de
binário, desenvolvido pela Toyota.
A principal novidade reside na caixa pilotada '2-Tronic', ideal para
vencer o trânsito citadino e muito apreciada por quem vê um tormenta em
cada ponto de embraiagem. Para os mais exigentes, esta caixa automática
não prima por uma resposta pronta às diferentes solicitações. Porém, o
novo 107 tem patilhas atrás do volante para uma utilização manual da
caixa, o que se reflecte numa condução mais suave e numa redução óbvia
dos consumos. Refira-se, contudo, que o mais pequeno dos Peugeot também
está disponível com caixa manual de cinco velocidades. Neste caso, o
preço final é reduzido em cerca de 650 euros...
De salientar o reforço do equipamento de série, que na versão superior
contempla, entre outros itens, volante em couro, rádio com leitor de
MP3, ligações AUX, USB e Bluetooth, bem como luzes diurnas em LED. O
reverso da medalha é que o preço final dispara para além dos 12 mil
euros.
No teste efectuado pelo JR foi possível comprovar toda a agilidade e a
facilidade com que o 107 se adapta ao trânsito citadino, não descurando
que o comportamento em estrada também está a um nível muito aceitável. A
economia é sempre uma bandeira neste segmento, com a marca a anunciar
consumos médios na casa dos 4,5 l/100 km.
Para além disso, apesar de uma bagageira mínima (130 litros), o 107
tem uma excelente habitabilidade, com espaço suficiente para 4 pessoas e
diversos compartimentos para arrumação.
Em suma: uma boa opção para quem procura um carro pequeno, económico, ágil e fácil de guiar.