quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Escolha inteligente





Enquanto os eléctricos não são opção, smart continua a ser sinónimo de poupança

Cá na casa já conhecíamos as virtudes do smart fortwo, modelo eleito pela redacção para as deslocações em serviço. Transporta comodamente duas pessoas (quase sempre jornalista e repórter fotográfico), é fácil (mesmo muito fácil) de conduzir, ágil quanto baste, arruma-se em qualquer cantinho e ainda por cima é económico. Porém, este era o único item das qualidades apontadas pela nossa equipa não partilhado pela administração da empresa. O nosso fortwo é da geração anterior à gama actualmente comercializada pelamarca do grupo Mercedes-Benz e não inclui ainda a tecnologia ‘mhd’ na motorização de 999 cm3, de 61 cv, a gasolina. Como a ‘malta’ gosta de carregar no pedal, os consumos chegam aos 6,0 l/100 km. Daí, os reparos de quem gere as finanças da empresa...
Ora, a nova geração smart, lançada no Outono de 2010, apresenta argumentos renovados na economia, mantendo as anteriores características de funcionalidade e mobilidade que o tornaram sucesso de vendas. Os novos motores mhd a gasolina, de 61 e 71 cv, melhoram os padrões de eficiência em relação às emissões de CO2, permitindo consumos na casa dos 4,2 l/100 km.
Todavia, a motorização cdi turbodiesel, de 799 cm3 e 54 cv, continua a ser campeã na redução de emissões (apenas 86 g/km), omais baixo valor entre os modelos com motores de combustão e os consumos anunciados, de 3,3 l/100 km não andam muito longe da realidade, como pudemos comprovar no ensaio realizado. Com os preços dos combustíveis e, porque não dizê-lo, dos transportes públicos a subirem drasticamente, esta é, sem dúvida, a melhor opção para as viagens de casa para o trabalho.
Para além disso, esta geração smart fortwo apresenta um ‘look’ exterior renovado, com combinações de cores mais apelativas e decorações personalizáveis, enquanto os tecidos de cores frescas e novo desenho do ‘cokpit’ criam um ambiente de maior qualidade, em combinação com um inovador sistema áudio de navegação e multimédia. Um opcional (665 euros) que integra monitor táctil de 16,5”, com GPS, sistema de mãos-livres Bluetooth, USB e entrada AUX para dispositivos externos e interface para comando do iPod. Há ainda outros opcionais, como o volante com comandos ou o tecto panorâmico.
Razões mais do que suficientes para uma escolha acertada com preços a partir dos 9500 euros, 12 300 no caso da versão cdi.
Paulo Parracho
Para mais informações:

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Diesel, para quê?




Suzuki Swift 1.2 VVT GLX: Poupança na hora de abastecer
Por norma, as motorizações a gasolina são sempre mais gastadoras do que as homólogas a gasóleo. Porém, há excepções capazes de fugir à regra e o renovado Suzuki Swift é um desses exemplos. Este compacto do segmento B mostra argumentos fortes para bater a concorrência mais directa, desde logo porque apresenta uma excelente relação entre o desempenho manifestado pelo bloco 1.2 de 94 cv e os baixos níveis de consumo (5,8 l/100 km) e de emissões poluentes (116 g/km). Ora, tendo emconta que a versão mais equipada (GLX), de cinco portas, é comercializada por cerca de 16 mil euros, há razões de sobra para eleger o Swift como uma opção válida ao leque diversificado de modelos e motores Diesel patentes no mercado, quase sempre acima dos 20 mil euros.
De resto, a versão de entrada, com o mesmo motor, mas de apenas três portas e um nível de equipamento mais modesto, tem preços na casa dos 12 mil euros.
O novo Swift é, também, dos mais bem equipados do segmento: ESP, chave ‘keyless’ (muito aconselhada às senhoras, pois permite pôr o carro em funcionamento sem tirar a chave da mala), ‘cruise-control’, ‘bluetooth’, sensores de luz, jantes de 16’’, sete ‘airbags’, ar condicionado automático, volante multifunções em pele, quatro vidros eléctricos, entre outros.

Como o comprimento aumentou, face à versão anterior, de 3,76 para 3,85me a largura é agora de 1,695 m, o espaço interior também saiu reforçado nesta quarta geração do Swift, verdadeiro ‘best-seller’ da marca nipónica.
De resto, há franca evolução no desenho e na qualidade dos interiores, enquanto por fora as alterações estéticas resumem-se ao desenho do portão traseiro e das ópticas frontais. Falta realçar a diversão que significa conduzir o Swift, mercê das prestações quase desportivas do 1.2 VVT. Suave e silencioso, este motor mostra-se disponível a baixos regimes, mas promete agradáveis surpresas quando elevamos o regime até às 4500 rpm.
Sem dúvida, uma boa opção.
Paulo Parracho



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Controlo quase total




Laguna reduz consumos e alarga oferta do sistema ‘4Control’
Com retoques ligeiros ao nível da estética, mas com ganhos relevantes na redução de consumos e emissões, o renovado Laguna III chega este mês aos concessionários Renault. Com alterações no sistema de injecção, novas válvulas EGR e filtros de partículas, os motores 2.0 dCi, de 150 e 180 cv, que equipam o Laguna garantem reduções de 0,5 l/100 km no consumo médio e de 22 g/km nas emissões poluentes, com reflexos positivos (para o cliente) nos valores de venda, situados a partir dos 33 mil euros, para a versão de acesso à gama (1.5 dCi, de 110 cv). De resto, esta motorização, preferida no nosso mercado, também se revela menos poluente, com emissões de apenas 120 g/km, contra os anteriores 136 g/km.
Durante a apresentação internacional do novo Laguna, realizada em Dezembro, em Cascais, tivemos oportunidade de testar duas das várias versões disponíveis, nomeadamente a Break 2.0 dCi, de 180 cv, e a Berlina 2.0, de 150 cv, ambas dotadas com o sistema ‘4Control’, que agora se estende a toda a gama, à excepção da motorização mais ‘fraca’.
Até agora exclusivo das versões desportivas e do Laguna Coupé, este inovador sistema de quatro rodas direccionais torna-se num dos principais atractivos do Laguna: em estradas sinuosas e em andamento vivo a precisão da condução quase nos leva a pensar que circulamos sobre carris, enquanto na cidade a agilidade de uma carrinha com 4,8 metros de comprimento é semelhante à de um pequeno Clio. Tudo porque as rodas traseiras também viram, em sentido oposto (ângulo máximo de 3,5º) abaixo dos 60 km/h, e na mesma trajectória das dianteiras(máximo de 2º) em velocidades superiores. Sem dúvida uma boa experiência, que só peca por não ter democratização absoluta.
De resto, o Laguna prima pelo conforto e pelo espaço oferecidos aos passageiros e pela introdução de um nível superior de equipamento. Aqui, destaque para os novos sistemas tecnológicos de navegação e áudio: o já conhecido Carminat passa a contar com ‘software’ Tom Tom Live, com alerta de radares móveis, informações de trânsito actualizadas e procura de local pelo Google Search, enquanto o som (também opcional) com oito colunas e conectividade Bluetooh é da Bose. Porém, estes dois equipamentos podem elevar a fasquia do preço da Break 2.0 dCi de 180 cv até aos 45 mil euros.
Paulo Parracho
Saiba mais sobre este modelo em: