quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Como é bom viver no campo


Hilux garante diversão no lazer e competência no trabalho
Para quem nunca sai da cidade, esta não é certamente a melhor opção em termos de escolha automóvel, apesar de ideal para vencer os cada vez mais degradados pisos da nossa capital. Agora, se procura momentos de lazer em contacto com a natureza, seja no campo, na montanha, junto ao rio ou na praia, e se a isto juntar a necessidade de um veículo para trabalhar, com (grande) capacidade de carga e o conforto necessário para viagens mais longas, a compra de uma ‘pick-up’ é sem dúvida a escolha mais acertada.
Ideal para lazer, passeios e viagens em família e, claro, para trabalhar, a Toyota Hilux Tracker 3.0 D-4D é assim uma espécie de dois em um.
Ou seja, tem todas as características de uma ‘pick-up’, mas a qualidade e conforto dos seus interiores, as linhas modernas e os detalhes estéticos e o bom nível de equipamento que oferece colocam-na ao nível de alguns dos melhores SUV que por aí circulam.
Com a possibilidade de optar por três carroçarias distintas (cabine dupla, simples ou extra), aHilux conta com duas motorizações à escolha: 2.5 D-4D, de 120 cv e 3.0 D-4D, de 171 cv, este apenas disponível na versão de cabine dupla, testada pelo JR.
Com aptidões naturais para o todo-o-terreno, a ‘pick-up’ da Toyota é das poucas a dispor de controlo de estabilidade e tracção, que aliado ao ABS melhora, e de que maneira, a condução fora de estrada.
Para além disso, a caixa de transferência, com relações curtas e longas (4H e 4L), embora ainda accionada por um manípulo, permite optar pela tracção mais adequada às condições do piso, sendo garantia de que não há caminhos ou obstáculos intransponíveis.
Em estrada, a Hilux é das ‘pick-up’ mais confortáveis, facto realçado pela surpreendente suavidade do motor e pelo maior cuidado empregue no desenho e nos materiais dos bancos. O equipamento de série, que inclui sensores de estacionamento, faróis de nevoeiro, ar condicionado automático, ‘cruise control’, rádio com comandos no volante e entrada para iPod, vidros e retrovisores eléctricos, estofos em pele (como opção) e airbags frontais, laterais e de cortina, provam que esta Hilux é muito mais do que um veículo de trabalho. Quanto a preços, variam entre os 17 mil euros para a versão mais simples e os 35 mil da versão ensaiada.

Paulo Parracho

O júri decidiu, está decidido...


Novo Volkswagen Polo é o Carro do Ano 2010 em Portugal

A concorrência era muita, mas o VWPolo conseguiu fazer valer os seus argumentos – fortes, diga-se – para levar a melhor na eleição do Carro do Ano 2010 em Portugal, simbolizada pela atribuição do Troféu Volante de Cristal, instituído pela revista AutoSport, sendo o mais prestigiado galardão do género no nosso país.
O novo Polo conseguiu uma vitória categórica, já que bateu claramente os restantes finalistas, entre os quais se contavam modelos como o BMWX1, Citroën C3 Picasso, Chevrolet Cruze, Honda Jazz e Peugeot 3008. Do quadro de 19 jurados, representantes de vários meios de comunicação social, 15 não tiveram dúvidas em apontar o utilitário alemão como vencedor, valorizando a composição e as competências de toda a gama, conforme estipula o regulamento da iniciativa. Em análise estiveram factores tão diversos como o design, qualidade de construção, comportamento dinâmico, prestações, segurança, conforto, ecologia, os consumos, bem como preço e a relação preço/equipamento.
"O forte e diversificado leque de motores, combinado com níveis de equipamento bem estruturados foi o primeiro factor de vantagem competitiva para o Volkswagen Polo", explica Rui Pelejão, director das revistas AutoSport e Volante.
De resto, para este resultado, que surge na sequência da distinção do Polo como Carro Internacional do Ano 2010 por um júri de jornalistas europeus, muito contribuiu a preenchida oferta de opções, versões e motorizações da gama. Em Portugal, oVWPolo tem versões, de três e cinco portas, para todos os gostos e bolsas, com motorizações que vão desde os económicos blocos 1.2 e 1.4 litros a gasolina aos motores 1.6 TDI BlueMotion, com diversos níveis de potência e resultados exemplares no que toca aos consumos e às emissões poluentes.
Os jurados valorizaram ainda o conforto, a segurança em estrada e os padrões de qualidade da nova geração deste utilitário, para muitos
visto como um ‘Mini Golf’. Diga-se que o alargado consenso de votação foi ainda extensivo à categoria de Utilitário do Ano, em que a versão 1.6 TDI 90cv também saiu vencedora.
Com esta vitória, a Volkswagen passa a ser a marca com maior número (5) de prémios Carro do Ano conquistados. Em 2009 o vencedor foi o Citroën C5.


Paulo Parracho