quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Qualidade maior em ponto pequeno


Audi aposta num novo segmento de mercado

A Audi amplia a sua oferta a um novo segmento do mercado automóvel. O compacto Audi A1 reúne na plenitude as virtudes da marca em menos de quatro metros de comprimento: um desenho moderno, elevada qualidade e revolucionárias tecnologias de eficiência. O novo modelo da marca dos quatro anéis é um veículo dinâmico, pleno de carácter, emotivo e personalizado. As potentes motorizações e a agilidade do chassis convertem-no no veículo mais desportivo do seu segmento. O Audi A1 é proposto na fase de lançamento no mercado nacional com preços a partir de 19 230 euros nas versões a gasolina (A1 1.2 TFSI Advance) e de 22 980 euros nas variantes diesel (A1 1.6 TDI Advance).
Recém-chegado ao segmento dos compactos está vocacionado para clientes modernos, jovens, com estilo e que necessitem de um veículo com características urbanas. O Audi A1 é, na verdade, um verdadeiro veículo urbano com um carácter desportivo, tornando-o apto a enfrentar qualquer situação numa utilização quotidiana. É o primeiro veículo Premium do segmento dos mini-compactos: um verdadeiro Audi em todos os sentidos.
A suspensão e os potentes motores convertem o Audi A1 no veículo mais desportivo do segmento, o que é imediatamente evidente com um simples olhar. O desenho extremamente moderno identifica-o de imediato como um membro da família Audi. A parte dianteira com a grelha Singleframe define o seu estilo, o mesmo acontecendo no perfil lateral com a forma arqueada do tejadilho – em que o pilar C surge ao estilo mais purista de um coupé – como ainda pelos guarda-lamas alargados. O capô e a porta da bagageira parecem envolver a carroçaria, enquanto que os farolins apresentam um desenho tridimensional e proporcionam uma imagem inconfundível tanto de dia como de noite.
Tanto empercursos urbanos como em estrada ou em auto-estrada, o jovem A1 proporciona um grande prazer de condução, graças à regulação desportiva das suspensões, à favorável repartição do peso e a uma direcção muito directa e precisa. O programa electrónico de estabilidade ESP com bloqueio electrónico do diferencial desportivo XDS, incluído no equipamento de série de todas as versões, aumentando a tracção e a segurança em andamento.
O novo Audi A1 também marca o ritmo no que concerne à eficiência. A Audi lança esta nova gama com quatro motorizações de quatro cilindros: dois a gasolina TFSI e outros dois diesel TDI. Todos os motores possuem injecção directa e regem-se pelo princípio do ‘downsizing’, substituindo a cilindrada pela sobrealimentação, diminuindo os consumos de combustível e aumentando a eficiência. As potências variam entre os 86 cv (63 kW) e os 122 cv (90 kW).
Todas as motorizações do Audi A1 surpreendem pelos reduzidos consumos, com valores entre 3,8 e 5,3 litros aos 100 km, em circuito misto. O bloco 1.6 TDI, com 90 cv (66 kW) de potência e caixa manual, que será comercializado brevemente, emite apenas 99 gramas de CO2 por quilómetro. O sistema Start-Stop e o sistema de recuperação de energia nas travagens também aumentam a eficácia do Audi A1. Na versão 1.2 TFSI, um novo sistema de gestão da temperatura contribui também para a redução do consumo de combustível.
Informação prestada pela marca

No Verão troque o carro por uma moto



Quando voltar ao trabalho já tem uma opção ao seu tradicional meio de transporte

Honda e, durante duas semanas, deixámos o carro na garagem trocando-o por dois dos modelos de eleição da marca nipónica no que toca amotociclos com 125 cc de cilindrada. O objectivo era perceber, na prática, as virtudes da lei que permite aos automobilistas com mais de 25 anos e carta de condução há mais de dois utilizar estas motos sem necessidade de qualquer licença adicional. Um ano após e entrada emvigor da chamada lei das 125, as vendas deste tipo demotos dispararam em flecha. Importava, assim, saber por que razão tanta gente passou a trocar o conforto do carro pela utilização de veículos de duas rodas.
Na primeira semana de utilização, optámos pela Honda XL 125 Varadero, baseada no conceito e no aspecto da XL1000V mas com a ligeireza de uma 125. De formas atraentes e com a dimensão de uma moto de maior cilindrada, esta Varedero não passou despercebida e quase sempre motivou comentários do estilo: "não, não pode ser uma 125. Isto é uma 400...". De facto, embora limitada a uma potência de 14 cavalos e a uma velocidade máxima de 100 km/h, esta moto dá nas vistas e oferece versatilidade suficiente para ser utilizada num passeio pelo campo, numa ida à praia, ou, claro, nas deslocações citadinas de casa para o emprego. Com ela, fizemos tudo isso e muito mais.
Dotada de um fiável motor V-twin, a 4 tempos, refrigerado por líquido, com novo sistema de injecção electrónica e cinco velocidades, esta Xl 125 está, assim, optimizada para todos os tipos de condução. Como tal, não foi difícil descobrir caminhos para paisagens deslumbrantes em plena zona rural e até uma praia (da Samarra, em Sintra) completamente deserta, só acessível de moto ou jipe. Logo ali, desapareceu qualquer tipo de saudade do carro alemão parado em casa. Mais tarde, já com ‘pendura’, inicialmente renitente mas em pouco tempo rendida aos prazeres de um uma viagem de moto, experimentámos outras praias. Todas, cheias de gente e pejadas de carros por todo o lado. De Honda , o estacionamento foi mesmo "à porta da praia". Isso mesmo, com o maior conforto e sem stress.
O regresso a casa deu-se à mesma hora de toda a gente. Resultado: as filas intermináveis foram vencidas sem qualquer dificuldade e a viagem, de tão rápida, ainda permitiu uma paragem para um saboroso gelado numa bela esplanada, novamente com a Varadero à porta, sem necessidade de procurar lugar ou de gratificar arrumadores.
Passado o fim-de-semana, veio a experiência de percorrer o IC19, rumo ao local de trabalho. Aqui surgiram as primeiras dificuldades. O vento é, de facto, um dos piores inimigos dos motociclistas. Porém, a falta de respeito dos restantes automobilistas por quem viaja em duas rodas é também gritante. Mesmo assim, a chegada a Linda-a-Velha deu-se dez minutos antes da hora habitual, pois o trânsito caótico da A5 foi vencido num ápice. Depois, foi só parar à porta do edíficio empresarial onde trabalhamos, num espaço isento – é isso mesmo, isento – do arreliador pagamento de parquímetros.
Na semana seguinte trocámos a XL125, pela mais recente scooter da Honda, aPCX125. De motor mono-cílindrico a 4 tempos e uma potência de 11 cv, não oferece a versatilidade da Varadero, mas é muito mais ágil no trânsito urbano. Dotada de excelente binário, com transmissão automática, deu grande gozo a passar pelo meio dos que estavam parados. Quando tínhamos mesmo que parar, o inovador sistema "Star&Stop"com que vem dotada encarregava-se de reduzir os consumos, cifrados na ordem dos 2,2 l/100 km.
Feitas as contas ao tempo ganho (cerca de uma hora por dia), ao prazer de chegar mais cedo a todo o lado, ao combustível poupado (menos 5 a 7 euros por dia) e aos naturais benefícios para o ambiente, percebemos por que razão há cada vez mais gente a trocar o carro por uma moto.
O investimento inicial (cerca de 5100 euros para a Varadero, 2500 para a PCX), tem amortização garantida em pouco tempo. Agora, é só experimentar...
Paulo Parracho

Modelo sempre actual em versão ecológica




Honda Civic junta-se ao Insight na promoção das versões especiais ‘Eco-Edition’

A Honda está a promover, até final deste mês, uma campanha de reposicionamento dos modelos Civic (Elegance 1.4, de 5 portas) e Insight, através do lançamento de versões especiais ‘Eco-Edition’. Com preços extremamente competitivos, na casa dos 21 685 euros, os dois modelos apresentam-se com argumentos reforçados para singrar no mercado dos pequenos familiares.
No caso do Civic 1.4 Elegance, que tivemos ocasião de testar, apesar de não se tratar propriamente de uma novidade, revela a preocupação ambiental do construtor japonês, mercê da adopção do novo motor 1.4 i-VTEC. Em relação ao seu antecessor, dispõe de mais 17 cavalos (100 cv às 6000 rpm, em vez dos 83 cv às 5700), mas o nível de emissões de CO2 foi reduzido
para 135 g/km, em vez dos 139 g/km da versão anterior.
Para além da redução de emissões e consumos, esta motorização proporciona melhores binários e uma condução bastante suave e agradável, até porque em termos de ruído e de vibrações houve
também melhorias significativas.
Com o ‘restyling’ ligeiro feito em 2009, o Honda Civicman teve o seu ‘design’ moderno e radical, com uma grelha diferente, novos plásticos exteriores e grupos ópticos traseiros redesenhados. Lá dentro, foram renovados os acabamentos dos bancos e notam-se ligeiros retoques na zona envolvente do completo painel de instrumentos. Aqui, destaque para a introdução do sistema SIL, com indicações para uma utilização mais ecológica da caixa de velocidades, a que se junta o indicador ECO, revelador do tipo de condução económica que podemos manter.
O conforto mantém-se a nível positivo, embora o espaço traseiro não seja dos melhores do segmento. Bem equipada, esta versão ‘Eco-Edition’ do Honda Civic apresenta-se com uma excelente relação preço-qualidade.
Paulo Parracho