sexta-feira, 30 de março de 2012

É Mercedes, pois claro!!!



Classe B mudou perfil para ser referência no segmento
Mudou e para melhor. O novo Mercedes Classe B apresenta uma plataforma de tracção dianteira totalmente diferente da anterior, abandonando o chassis em sanduíche, e uma nova gama de motores. Em Portugal, a marca germânica propõe três motorizações: uma a gasolina com um bloco 1.6 de 122 cv, e duas diesel, com o 200 CDI de 136 cv, e o 180 CDI, de 109 cv, porventura a escolha mais acertada para o mercado nacional.
Face ao modelo anterior, o novo Classe B é mais comprido e mais largo, mas perdeu altura (4,7 cm). Algo que se reflecte na posição de condução, rebaixada em cerca de 9 cm, sendo esse o factor que quase transforma este monovolume compacto numa carrinha um pouco mais alta.
Mesmo assim, a habitabilidade continua a bom nível, sendo que o espaço para passageiros beneficia ainda da opção ‘Easy Vario Plus’ que permite deslizar o banco traseiro longitudinalmente e rebater as costas do banco dianteiro da direita. Quatro pessoas podem viajar com todo o conforto no Classe B, mas para o quinto passageiro fica reservado um lugar menos cómodo, no meio, sujeito ao sobrelevado túnel da transmissão. Talvez a única nota negativa registada no bem cuidado interior do B 180 CDI testado pelo JR, onde a qualidade de construção tão característica da Mercedes- -Benz e o excelente nível de acabamentos também habitual na marca são por demais evidentes. Os plásticos e revestimentos utilizados no habitáculo são de alta qualidade, os bancos têm um desenho excelente e permitem uma combinação de cores adequada ao gosto do utilizador. No caso da versão testada, a pele branca dava um toque feminino ao Classe B, fazendo lembrar que esta deverá ser uma das gamas mais indicadas para mães de família, sendo que os pais também lá ficam muito bem.

Ainda no interior, destaque para o novo monitor central, bem saliente do tablier, quase parecendo uma moldura digital ou mesmo um ‘tablet’. Ali estão patentes todas as informações do computador de bordo, sistema de som, ou dos opcionais sistemas de navegação (900 euros), câmara de estacionamento traseiro (400 euros) ou ainda do ‘Comand Online’, que permite acesso à Internet (custa 2000 euros). Resta saber que apetites irá causar tal ornamento entre a comunidade larápia…
A reter ainda os tabuleiros tipo mesa de avião nos bancos traseiros e a capacidade da bagageira, cifrada nos 488 litros.
Recheado de tecnologia, o Classe B pode ainda dispor de um sistema de estacionamento activo – capaz de arrumar o carro quase sem intervenção do condutor –, muito do agrado do público feminino, sendo que o alerta de colisão, com sinais sonoros e visuais e influência no sistema de travagem em caso de emergência já vem de série.
Quanto à motorização 180 CDI de 109 cv, associada a uma caixa manual de seis velocidades revela grande competência para um carro com estas características, surpreendendo pela suavidade, pelo desempenho a baixa rotação (binário de 250 Nm) e pelos consumos muito moderados. Em cidade, beneficiando do ‘Start/Stop’, o Classe B não gasta mais do que 6,8 l/100 km, fazendo menos de 5 l/100 km em estrada. O preço-base está nos 32 500 euros, mas o valor de extras e o ‘pack’ desportivo podem elevar os custos até perto dos 40 mil euros.
Paulo Parracho

quinta-feira, 15 de março de 2012

Espaço para toda a família




Mazda 6 SW: ainda é uma das melhores carrinhas do segmento

O último ‘facelift’ operado no Mazda 6 manteve o que já era referência num modelo popularizado pela versão SW (carrinha). Às linhas apelativas que já apresentava juntaram-se pequenos pormenores estéticos, em especial nas ópticas dianteiras e traseiras. Porém, é ao nível dos sistemas de suspensão e direcção e, sobretudo, no motor que notamos as maiores virtudes da renovação efectuada há cerca de um ano e que mantém o Mazda 6 como um produto concorrencial face a propostas mais recentes.
Também com versões de 163 e 180 cv, o motor 2.2 MZR-CD de 129 cv é o que melhor responde às características do mercado nacional e tem toda a competência para o fazer. Gostámos particularmente da suavidade, da linearidade e do equilíbrio que transmite a esta carrinha, com uma resposta pronta a baixos regimes (binário máximo de 340 Nm/1800 rpm), graças a um turbocompressor compacto e à injecção multiponto. Está associado a uma caixa de seis velocidades igualmente merecedora de elogios. Para além disso, permite consumos simpáticos para um carro desta dimensão, na ordem dos 6,5 l/100 km.
E se a agilidade é uma das virtudes desta carrinha, o conforto e a estabilidade a bordo são outros dos itens a ter em conta. A suspensão de duplos braços horizontais na dianteira e de sistema ‘multi-link’ na traseira garantem excelente compromisso de conforto e estabilidade, com a direcção a revelar-se directa e precisa.
A habitabilidade é outro dos pontos fortes do Mazda 6, com espaço mais do que suficiente nos lugares traseiros e uma superbagageira de 519 litros. Aqui, merece destaque o sistema de rebatimento fácil dos bancos traseiros e a solução encontrada para a chapeleira, que abre em conjunto com o portão traseiro.
A qualidade de construção e os materiais utilizados no interior merecem nota positiva e só ao nível do equipamento (falamos da versão Confort) a concorrência parece levar a melhor. Mesmo assim, o Mazda 6 tem de série todos os elementos habituais num carro deste segmento, como AC automático bi-zona, ‘cruise control’, computador de bordo e jantes de liga leve de 17’’. O sistema ‘Hill Launch Assist’, que facilita o arranque em subidas, só está disponível a partir do nível Exclusive, tal como o controlo dinâmico de estabilidade (DSC) e o ‘Emergency Stop Signalling’ (ESS), que acende luzes de emergência em caso de travagem brusca.
Os preços iniciam-se nos 34 670 euros, para a versão Confort 2.2 de 129 cv, com o nível seguinte a custar 36 280 euros.
Paulo Parracho

Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/MAZDA6FL_PressKit-1.pdf
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quarta-feira, 7 de março de 2012

E o carro do ano é... Peugeot 508




Troféu Essilor Volante de Cristal distingue gama executiva da Peugeot
Os 18 jornalistas da especialidade que compõem o júri do Troféu Essilor Volante de Cristal elegeram o Peugeot 508 como Carro do Ano 2012 em Portugal. Já na sua 28.ª edição, a iniciativa das revistas Autosport e Volante premiou assim a gama de classe executiva apresentada pela marca francesa, "por ser forte, pelo leque de motores (dois a gasolina, de 120 e 156 cv, e quatro a gasóleo, de 112 a 204 cv), pelos quatro níveis de equipamento e pelas duas carroçarias (berlina e carrinha) que disponibiliza aos clientes", justifica a organização.
Antes da eleição final, 23 candidatos submeteram-se a um intenso escrutínio por parte do júri, sendo eleitos seis finalistas: Opel Ampera/Chevrolet Volt, Citroën DS4, Ford Focus, Kia Rio e Peugeot 508.
Nas restantes categorias, merecem destaque os três prémios alcançados pela Audi, através do Q3 2.0 TDI 140 cv (Crossover do ano), A6 Avant 3.0 TDI 204 cv Multitronic (Carrinha do Ano) e A6 3.0 TDI 204 cv Multitronic (Executivo do Ano).
Pela primeira vez no lote de finalistas, a Kia viu o Rio 1.1 CRDI TX premiado como Citadino do Ano, enquanto o Ford Focus 1.6 TDCI 115 cv Titanium foi eleito Familiar do Ano. Para o Range Rover Evoque 2.2 SD4 4x4 Pure ficou reservado o troféu de TT do Ano e ainda o Prémio do Público, com a BMW a ver reconhecido o 640i Cabrio (Descapotável do Ano) e o 1M Coupé (Desportivo do Ano).
A nível do Carro Ecológico do Ano 2012, a distinção dos jurados também contemplou a Peugeot, através do 3008 Hybrid, que alia motor 2.0 HDI, de 163 cv, a uma unidade eléctrica de 37 cv, colocada no eixo traseiro.

Hélder Rodrigues é o Piloto do Ano 2011



O piloto sintrense Hélder Rodrigues foi, na passada semana, eleito pelo Autosport, publicação especializada na área do desporto motorizado, como Piloto do Ano 2011. Este prémio surge na sequência da notável temporada desportiva de 2011, onde Hélder Rodrigues conquistou o Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno e, pela primeira vez, assegurou para Portugal um lugar de pódio no Rali Dakar. Já no início deste ano o piloto repetiu a proeza ao alcançar, novamente, o terceiro lugar na mais dura e mítica prova de todo-o-terreno do mundo, confirmando que é um dos mais promissores atletas portugueses da actualidade.
“É com enorme orgulho que recebo esta nomeação e agradeço ao Autosport este reconhecimento. Para conseguir chegar a este nível foi necessário ter muita dedicação e estou muito contente por ver reconhecido todo o meu trabalho e esforço”, referiu Hélder Rodrigues na cerimónia de entrega dos prémios Carro do Ano/Troféu Essilor Volante de Cristal.
Hélder Rodrigues está ainda nomeado pela revista Lux para personalidade do ano 2011, no âmbito do desporto, juntamente com Cristiano Ronaldo (futebol) e Diogo Carvalho (natação).
Já no final do ano passado o piloto da Red Bull Yamaha TMN Team tinha sido eleito atleta do ano em Portugal, tanto pela Confederação do Desporto, como pelo CNID (Clube Nacional da Imprensa Desportiva).

quinta-feira, 1 de março de 2012

Primazia à economia com propostas Bi-Fuel








Os preços da gasolina aumentam cada vez mais, mas a opção GPL permite poupar até 50%
Os preços dos combustíveis atingiram esta semana valores nunca vistos em Portugal, com a gasolina sem chumbo 95 a chegar aos 1,70 euros, enquanto o gasóleo atingiu o valor de um euro e meio por litro. Por isso, são necessárias alternativas mais económicas que podem passar pelo recurso a um combustível que ganha cada vez mais adeptos, apesar de ainda ser visto com infundado receio por parte de muitos automobilistas. Falamos do GPL (Gás de Petróleo Liquefeito), que se revela mais económico e ecológico face aos combustíveis convencionais (gasolina e gasóleo).
Aqui, basta dizer que o preço por um litro de GPL ronda os 0,82 euros!
Percebendo que este é um nicho de mercado com francas possibilidades de sucesso numa altura como esta, algumas marcas decidiram apostar no lançamento de veículos bi-fuel, isto é, oferecendo um sistema combinado entre gasolina e GPL. Já considerada como marca ‘low cost’, a Dacia reforçou esse argumento com o lançamento do Sandero 1.2 16 V Bi-Fuel, que alia o preço bastante acessível para um modelo de catarcterísticas familiares (cerca de 11 500 euros) à garantia de que a sua utilização também será de baixo custo para o utilizador.
Outra proposta no mesmo sentido, embora ligeiramente mais cara, passa pelo Fiat Punto Evo 1.4 My Life (13 900 euros), sendo que a marca italiana alargou a oferta GPL a outros modelos, como o Panda (11 050 euros) ou o Bravo (19 250 euros).
Também a Chevrolet apostou na vertente bi-fuel, com dois dos modelos posicionados em segmentos diferentes: o pequeno Spark, com as motorizações 1.0 ou 1.2 litros e preços na casa dos 11 500 euros, ou o Aveo 1.2, a partir de 12 000 euros.
Entre todas, a proposta que elegemos passa pelo Dacia Sandero, por ser a que melhor se enquadra no conceito de baixo custo pretendido por quem procura uma opção deste tipo. Para além de acessível, é um dos automóveis mais espaçosos do segmento, com capacidade e conforto ‘q.b.’ para cinco pessoas e uma bagageira generosa (320 litros).
Não ostenta luxos nem os níveis de equipamento de outros modelos, mas tem tudo o que realmente faz falta, adequando o que oferece ao preço de comercialização bastante acessível.
Dispõe de dois reservatórios que podem funcionar a gasolina ou a GPL, o que se traduz numa enorme flexibilidade e numa autonomia recorde. Através de um comutador situado junto à base da alavanca da caixa de velocidades, o condutor pode seleccionar o modo pretendido. Com ambos os reservatórios cheios, o Dacia Sandero 1.2 GPL possui uma autonomia de cerca de 1200 km.
O motor 1.2 16V 75 cv é reconhecidamente fiável e robusto, equipando diversos modelos dos segmentos A e B da gama Renault. Para receber a possibilidade do bi-fuel foram reforçadas as válvulas e a sede das válvulas. Tem consumos de 6 e 7,6 litros, a gasolina e GPL, respectivamente.
O equipamento GPL foi desenvolvido pela Landi Renzo, especialista e líder mundial nos equipamentos GPL para automóveis, sendo montado directamente na fábrica da Dacia na Roménia. A adopção do bi-fuel não tem qualquer impacto na garantia que se mantém, tal como para todos os modelos da Dacia, nos três anos ou 100 000 km.
Quanto ao Fiat Punto, diga-se que oferece menos espaço no interior e na bagageira, mas o conforto, o equipamento e a qualidade de construção são de nível superior ao Dacia, justificando a diferença de 2000 euros no preço final. Recorre ao motor 1.4 de 77 cv, com consumos de 5,7 e 7 litros, a gasolina e GPL, respectivamente. De série oferece ar condicionado, ‘airbags’ de cortina, sistema Blue&Me (USB e Bluetooth), entre outros itens que no Dacia são quase sempre cobrados à parte.