quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Competência e diversão




Mercedes-Benz Classe C Coupé: Um daqueles carros que dá gosto conduzir
Já longe da imagem de marca destinada apenas a classes abonadas de faixa etária elevada, a Mercedes-Benz tem lançado no mercado modelos destinados a públicos distintos. Todos têm uma particularidade em comum: são cada vez mais bonitos!
E o Classe C Coupé, aqui testado na variante 220 CDI, é disso exemplo.Adicionar imagem Para além de bonito (o termo só peca por defeito), assume todas as características de competência, eficiência, inovação, segurança e conforto sempre patentes na marca. Foi pensado para cativar clientes com idades entre os 35 e os 45 anos, mas encontra apreciadores noutras faixas etárias e, sobretudo, entre o público feminino.
Assente na plataforma da berlina, o substituto do bem- -sucedido CLC distingue-se pelas suas proporções compactas, capot longo, pára-brisas inclinado e tejadilho alongado. As entradas de ar laterais no pára-choques com luzes diurnas de LED integradas e as jantes AMG de seis raios e 18’’ conferem o grau de agressividade e espírito desportivo que se quer num coupé.
Lá dentro, o tablier e o painel de instrumentos também apresentam desenho forte e desportivo, complementado com um volante de três raios, mas o que mais salta à vista são os bancos integrais (para quatro pessoas). Embora nos lugares traseiros o espaço seja diminuto (mas um coupé não é carro para andar com a sogra atrás), o conforto é irrepreensível. Aqui, o trabalho da suspensão "Agility Control", de série em toda a gama, faz-se notar, mas também há possibilidade de apostar numa afinação mais desportiva que, sem retirar conforto, baixa o carro em 15 mm, melhorando o comportamento para quem pratica condução mais agressiva. Nas duas opções há sempre um compromisso entre conforto e dinâmica.
Aqui, a motorização 2.2 de 170 cv/3000 rpm, com binário máximo de 400 Nm/1400 rpm, com caixa automática de sete velocidades 7G Tronic Plus, embora sendo a menos dotada, já revela competência apreciável, deixando-nos água na boca quanto às restantes.
De resto, a gama comporta três motores a gasolina e dois Diesel, todos equipados com injecção directa e função "Start&stopECO" e que ostentam a classificação "BlueEFICIENCY", por serem menos poluentes e mais económicos. No caso do C 220 CDI conseguimos médias na ordem dos 6,7 l/100 km. Francamente bom!
Com um número de sistemas de assistência à condução, que vão desde a detecção de sonolência até ao controlo de proximidade, o coupé oferece excelente nível de protecção. Em termos de equipamento também não falta rigorosamente nada... Os preços estão na casa dos 50 mil euros.
Paulo Parracho

Para mais informações:
http://www.jornaldaregiao.pt/blog_auto/mercerdes.pdf

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Receita de sucesso





Leon FR reforça atributos com ligeiras alterações estéticas e motorizações mais abrangentes
A sigla FR (Formula Racing) identifica a vocação desportiva deste modelo de grande sucesso, conferindo-lhe atributos suplementares em relação às versões convencionais da mesma gama. De facto, com as alterações introduzidas no Leon FR, a Seat democratizou o acesso a carros de veia mais enérgica, sem perder parte da vocação familiar que os caracterizam. Com uma gama de quatro motores TSI e TDI, com potências entre os 125 e os 210 cv, podemos dizer que há oferta para todos os gostos.
Com o 1.4 TSI de 125 cv a revelar-se como proposta mais em conta, na casa dos 25 mil euros, a versão com o ‘novo’ motor 2.0 TDI de 140 cv, com caixa manual de seis velocidades (32 500 euros) parece-nos, contudo, a mais equilibrada entre esta vasta oferta.
Este propulsor combina apreciável capacidade de aceleração e recuperação, proporcionando uma condução descontraída em baixos regimes, mas com energia suficiente para carregar no pedal sem receios. O binário de 320 Nm entre as 1750 e as 2500 rpm, a capacidade de aceleração do zero aos 100 km/h em apenas 9,5 segundos e a velocidade máxima de 205 km/h comprovam-no. Em contrapartida, este Leon regista emissões de 125 g/km e consumos de 4,8 l/100 km, segundo a marca, 5,9 l/100 km no nosso teste.
Diga-se que, por fora, as novidades estéticas quase passam despercebidas, com o maior destaque nas ópticas traseiras em LED e no pára-choques com moldura em negro, que faz sobressair a dupla saída de escape cromada. A grelha frontal tipo ‘favo de mel’, os faróis de xénon como opção e as jantes de 17’’ também distinguem o Leon FR, mas é lá dentro que encontramos bancos diferenciados de toda a gama, com desenho desportivo e combinações diferentes de cores e materiais.
A habitabilidade continua a ser excelente, com espaço suficiente para cinco pessoas, mas o compromisso entre conforto e eficiência do ‘chassis ágil’ da SEAT, com suspensões mais rijas, penaliza um pouco o primeiro item em pisos mais irregulares.
Ao nível de equipamento e de ajudas de condução, este Leon tem praticamente tudo, destacando-se o sistema XDS, que assume as funções de um autoblocante, assegurando comportamento exemplar em curva e controlo de perdas de motricidade. Entre um vasto conjunto de sistemas de segurança activa de série, há também um assistente de travagem de emergência (EBA) e no que toca às ajudas electrónicas, o ‘hill hold’ favorece arranques e manobras em zonas de maior declive.
A versão ensaiada pelo JR dispunha ainda do novo SEAT Media System 2.2 de ecrã táctil (opcional por 830 euros).
De série o Leon FR oferece tudo o que é trivial nesta gama, tornando-se numa proposta a ter em conta para quem gosta de um carro cheio de raça.

Paulo Parracho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Citadino por excelência





Lancia Ypsilon: espaçoso, ágil e económico, sem perder o requinte
Já nos habituámos a que os modelos lançados pela Lancia assumam uma postura mais requintada em relação aos seus homólogos do Grupo Fiat. O Lancia Ypsilon não foge à regra e assume-se como um citadino em que não faltam estilo e exclusividade.
No interior, os acabamentos e o desenho do ‘tablier’ e dos bancos, que podem ser em couro preto ‘Urban Black’ ou castanho ‘Romantic Gold’, proporcionam logo um sinal de distinção. Por fora, as linhas do mais pequeno dos Lancia parecem ser mais do agrado do público jovem e/ou feminino, mas a utilização do Ypsilon pode alargar-se a toda a família. Até porque, apesar das suas reduzidas dimensões, este citadino, agora com cinco portas, oferece espaço e conforto em todos os lugares e até a bagageira dispõe de uns aceitáveis 245 litros.
Quanto a motorizações, o Ypsilon apresenta dois motores de baixa cilindrada: o 1.2 a gasolina, de 69 cv, e o Diesel 1.3 Multijet, com 95 cv, da versão testada pelo JR.
Embora mais cara (4000 euros), esta alternativa revela-se mais competente face à versão a gasolina, com ganhos evidentes nas prestações e, sobretudo, nos consumos, abaixo dos 4 litros aos 100 km, segundo a marca, cerca de 5,2 nas médias regitadas durante o nosso teste, e emissões poluentes abaixo dos 100 g/km. Francamente bom.
Assim, a condução em cidade torna-se económica, fácil e até divertida, dada a capacidade de resposta do 1.3 Multijet. Refira-se que o ‘Stop&Start’, que desliga o motor em paragens mais prolongadas no trânsito, é um aliado para favorecer a economia, enquanto o ‘Hill Holder’ (opcional) tem aprovação total entre as senhoras, pois facilita, e de que maneira, o arranque em subidas. Mas, ainda há mais: A Lancia propõe outro opcional para quem não gosta de grandes manobras. Trata-se do ‘Magic Parking’, capaz de estacionar o Ypsilon de forma automática, desde que o lugar em causa tenha folga suficiente.
Com dois níveis de equipamento (Gold e Platinum) e mais dois ‘packs’ extra, o Lancia Ypsilon tem preços a partir de 15 000 euros, na versão a gasolina, e de 19 000 euros no caso do 1.3 Multijet.
Paulo Parracho